sexta-feira, 12 de julho de 2013

Juíza gasparense prova inocência de difamações de programa de TV

Foto: Ascom/AMB
A vereadora gasparense Ivete Mafra Hammes (PMDB) convocou uma audiência pública em sua cidade na última quinta-feira (04/07) para conversar com a população sobre adoção legal.

No começo do ano o programa Fantástico – da Rede Globo – levou ao ar uma matéria na qual o trabalho da juíza Ana Paula Amaro da Silveira foi distorcido ao ponto da difamação, pintando sua importante contribuição para a comunidade como um crime.

Ana Paula – que por onze anos foi a titular na Vara da Infância e da Juventude na Comarca de Gaspar – tomou a iniciativa de pedir uma inspeção correcional sobre seu próprio trabalho, onde 400 processos foram cautelosamente reexaminados e sua idoneidade provada. Não havia nenhuma irregularidade nas adoções assinadas pela juíza.

O vexatório esforço difamatório da ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário foi completamente estraçalhado pelo depoimento do ministro da Secretaria Geral da Presidência – Gilberto Carvalho (PT) – que redigiu um ofício elogiando o bom trabalho de Ana Paula, que já tivera a oportunidade de testemunhar.

Os pretensos algozes da juíza – como a secretária Maristela Cizeski e os vereadores José Amarildo Rampelotti e o cunhado do prefeito Antônio Carlos Dalsóchio – não se fizeram presentes. Deram as caras para difamar, mas fugiram na hora de testemunhas a inocência.

Inocência é uma palavra bastante emblemática nesse caso e vai além da absolvição da juíza Ana Paula Amaro da Silveira das falsas acusações.

Inocência foi aquilo que foi preservado às crianças que puderam encontrar um lar afetuoso no decorrer da última década. Inocência é o âmago de infantes que não tinham culpa das condições nas quais nasceram. Mas inocência é algo que o prefeito gasparense Celso Zuchi (PT) pouco conhece... se conhecer.

O homem acusado por crimes eleitorais e cassado em primeira instância justamente pela juíza Ana Paula – a quem viria a perseguir – foi definido pelo juiz Eládio Torret Rocha, presidente do TRE, como alguém que deveria ser banido da vida política.

Contudo, Eládio decidiu não permitir que o caso fosse ao Supremo por não considerar o crime tão sério. Porém, ‘não considerar um crime tão sério’ é a mesma coisa que afirmar que tal crime ocorreu. Dessa forma, pode-se dizer que o Judiciário passou a mão na cabeça de Zuchi, mas ele está longe de ser inocente.

E agora – publicamente inocentada – Ana Paula segue seu importante trabalho.

Se ainda houver um mínimo de seriedade e respeito com o telespectador nas pautas distribuídas pela Rede Globo, é de se esperar que haja uma retratação do mal causado a ela.

Fonte : Blumenews

Nenhum comentário: