quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Conheça a trajetória da Atari

Atari Inc.
A Atari foi fundada em 28 de junho de 1972 por Nolan Bushnell (foto) e Ted Dabney. Um dos significados em japonês do termo é "atingir o alvo".
Nolan já tinha trabalhado anteriormente naquele que seria o primeiro videogame arcade da história: Computer Space. Lançado em 1971, ele precedeu o primeiro grande clássico da Atari.

Pong
Lançado em 1972, o simulador de tênis Pong foi o primeiro game que atingiu sucesso de público na história, sendo considerado um momento crucial para o desenvolvimento da indústria dos videogames.
Comercializado primeiro como arcade, o jogo ganhou versões caseiras, sequências e citações em diversos outros jogos.
Atari 2600
O console clássico da Atari foi lançado em outubro de 1977 e também foi decisivo para estabelecer a cultura de consoles caseiros.
Entre os grandes hits criados ou adaptados para o aparelho, estão Asteroids, Pac-Man, Space Invaders, Pitfall! e Q*Bert.
Atari 5200
Criado para competir com o Intellivision, o sucessor do Atari 2600 não conseguiu ser tão emblemático, mas também teve jogos memoráveis, como Super Breakout, Chopfliter e HERO. 


Crise de 1983
Embora uma crise pareça prematura neste início, a indústria de games passou por uma grande recessão entre 1983 e 1985.
O período marcou uma queda drástica nos lucros para as empresas do ramo. O NES, console 8 bits da Nintendo, é considerado como um dos elementos que impediu que a indústria acabasse.
No entanto, a fase foi um grande golpe para a Atari, que perdeu mais de 500 milhões de dólares na época.
A má qualidade dos títulos lançados na época, como a versão de E.T. - O Extraterrestre, é um dos elementos citados como razão para a crise.


Atari Corporation
A Atari Inc., que pertencia à Warner desde 1976, foi vendida para Jack Tramiel após a crise de 1983 e se tornou Atari Corporation. 
Sob sua gestão, a empresa lançou produtos como o PC Atari ST, o portátil Lynx e o console Jaguar. Nenhum deles conseguiu sucesso similar aos dos primeiros anos da Atari.
Na visão do especialista em Atari e MVP da Microsoft, Maurício Alegretti, "a Atari pagou o preço por ter sido a primeira empresa de sucesso no ramo dos videogames, sofrendo com uma administração que ainda não entendia o modelo de negócio que tinha nas mãos e teve postura conservadora em sua gestão".


Hasbro
A empresa de brinquedos Hasbro comprou a Atari Corporation em 1998 por 5 milhões de dólares - menos de um quinto do que foi investido pela Warner 22 anos antes.
O preço refletia a queda de popularidade dos produtos da Atari após seus anos de ouro e consolidava o quanto a empresa tinha perdido espaço para gigantes do ramo, como Nintendo e Sega - além da Sony, que tinha entrado no mercado com o pé direito ao lançar o PlayStation.
Infogrames
A Hasbro Interactive foi adquirida pela empresa francesa Infogrames em 2000, e teve seu nome alterado para Atari, SA, com filiais nos Estados Unidos (Atari Inc.) e na França (Atari SA).
Poucos títulos de expressão foram lançados ao longo dos anos 2000 pela empresa.


Atari SA
Em 2009, a Infogrames se tornou integralmente Atari, SA. A transição não ajudou e, no começo de 2013, a Atari norte-americana entrou com pedido de falência para tentar se desvincilhar da Atari francesa e ter sobrevida.
Alegretti considera a falência "previsível e esperada". Mas ressalta: "Vale lembrar que, no contexto norte-americano, 'falência' não significa a morte da empresa, sendo neste caso mais um grito de liberdade com relação à sua filial francesa."


Atari Arcade
Antes de sua falência, uma das investidas da Atari foi lançar uma série de remakes modernos de seus clássicos em versão HTML5, feita para web (e otimizada para Internet Explorer).
Na opinião de Alegretti, essa foi uma boa iniciativa e pode ser a salvação da empresa. "A Atari tem muitas franquias que ainda despertam interesse de jogadores das antigas e que se encaixam muito bem nos novos dispositivos, como celulares e tablets, então podemos torcer por um ressurgimento", disse o executivo.
No entanto, o desgaste poderia ter sido bem menor. "O próprio conceito de franquias e a exploração do universo em torno dos personagens de videogames só veio a ser completamente explorado pela Nintendo, anos depois. Quando a Atari entrou no barco e tentou 'revisitar' seus personagens, eles já haviam enfraquecido consideravelmente. A Atari falhou ao não conseguir utilizar seu maior recurso - a marca Atari e o quanto ela foi sinônimo de videogames para mais de uma geração - para criar um jogo que fosse realmente representativo e atualizasse a marca para os novos consumidores", conclui.


Veja também
15 versões modernas de clássicos feitas pela Atari ou adaptados para consoles da empresa

Fonte : Revista Info

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Condomínio Residencial Mônaco - Velha

A MTL Empreendimentos Imobiliários lança em Blumenau no bairro da Velha, na rua Hugo Hoffmann, 399, transversal da rua dos Caçadores, o Condomínio Residencial Mônaco, em bloco com 7 andares com apartamentos de 2 dormitórios com suíte.



O edifício

• 02 dormitórios sendo 1 suíte;
• 02 vagas de garagem;
• Infraestrutura para ar condicionado tipo
split nos quartos e sala;
• Churrasqueira integrada à cozinha;
• Sala de estar/jantar;
• Apartamentos com e sem varanda;
• Área de serviço;
• Soleiras das janelas em granito;
• Teto dos banheiros, cozinha, área de serviço e circulação rebaixados com forro de gesso;
• Pintura acrílica;
• Piso em porcelanato;
• Portas e rodapés de madeira envernizadas;
• Janelas em vidro temperado com perfis de contorno em alumínio branco.

Os apartamentos

• Pintura acrílica;
• 06 andares;
• Elevador social;
• Portão e porteiro eletrônico;
• Gás central;
• Cisterna pluvial para aproveitamento
da água de chuva*;
• Sala de reuniões;
• Playground;
• Alarme de incêndio;
• Sistema de hidrantes;
• Instalações de luzes de emergência;
• Prédio totalmente cercado e murado.
*Para lavação de garagem, calçadas e jardins.








Localização

Todas as imagens aqui mostradas são ilustrativas e foram retiradas do site do empreendimento. Para saber o que compõe o imóvel entregue, consulte o memorial descritivo.
Para maiores informações consulte o site do empreendimento.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Obra na margem esquerda segue modelo de 30 anos atrás



O vaivém das máquinas e a colocação das pedras que vão formar a proteção da beira do Rio Itajaí-Açu, na margem esquerda de Blumenau, mudam, aos poucos, a paisagem do Centro. A obra, que teve início na Prainha, hoje está concentrada entre as pontes de Ferro e Adolfo Konder. Ali, resíduos estão sendo retirados da margem e as pedras que formarão a proteção estão sendo colocadas. Os trabalhos lembram muito os feitos na década de 1960, quando a margem direita foi construída. Naquela época, a obra era vista como uma forma de proteger a margem do rio e de garantir uma nova via para desafogar o trânsito da cidade, a Avenida Beira-Rio.
De acordo com o engenheiro da Secretaria de Obras Carlos César Leite, a engenharia das duas é a mesma, mas o resultado será diferente. Responsável pelo projeto e pela fiscalização dos trabalhos, Sergio Lubitz diz que, visualmente, o outro lado do rio será mais verde.
A preocupação em preservar a margem direita do Itajaí-Açu surgiu depois da enchente de 1948, quando imóveis à beira do rio foram danificados. Mas a ideia só saiu do papel no início da década de 1960. Era para ser um muro de arrimo (contenção de enconsta). Depois, um projeto do engenheiro João Caropreso, falecido na década de 1990, passou a contemplar a criação da Avenida Beira-Rio.
Inicialmente, foi feito um trabalho para retirada de todos os resíduos que havia na encosta direita do rio. A área era usada para depósito de lixo. Depois da retirada dos entulhos e da dragagem, começou a aplicação das pedras para o enrocamento. Conforme a historiadora Sueli Petry, elas eram trazidas da região da Rua 2 de Setembro, em pequenos barcos, através do rio, e colocadas manualmente na beira do rio. Depois, fez-se o aterro, o revestimento do talude, o plantio da grama e, por último, a pavimentação da Beira-Rio.


Margem esquerda receberá plantas nativas
As obras na margem esquerda seguem o mesmo modelo, explica Lubitz, porque é a técnica mais apropriada para o local, visto que quando o nível do rio sobe, a velocidade da água aumenta muito. Ele conta, porém, que a parte perto do rio, em que há placas de concreto na margem direita, será bem diferente.
– Haverá uma parte de concreto, na beira do rio. Em seguida, haverá um colchão reno, onde haverá plantio de vegetação, e mais uma parte de concreto. Será menos concreto do que na margem direita. As plantas do colchão reno vão cobrir o concreto, formando um tapete verde – afirma.
Outra diferença aparente é que não haverá plantio de grama na parte superior ao concreto, porque não é uma planta nativa. Ali só serão plantados arbustos nativos para deixar a mata mais parecida com o que é hoje. O horto florestal já está providenciando as mudas. Leite, engenheiro da prefeitura, salienta que a parte superior será bem diferente:
– A parte da margem esquerda será mais urbanizada, terá ciclovias e mirantes e não uma rua, como a margem direita. Esta será a maior diferença.



Obras na margem esquerda vão se alongar por sete meses
Engenheiro responsável pelo projeto e por fiscalizar a obra, Sérgio Lubitz, acredita que ainda serão necessários sete meses de trabalho para concluir a primeira etapa da margem esquerda. Apesar da obra ter começado em agosto, com previsão de ser concluída em oito meses, fatores como a maré, o nível do rio e as condições do tempo têm atrapalhado. Ele relata, entretanto, que os trabalhos mais perto do rio já estão quase finalizados no trecho prioritário, que fica entre a Prainha e a Ponte de Ferro.
– A gente pretende fazer esta parte primeiro porque é a mais suscetível. Dentro de uns três meses vamos começar a mexer no trecho entre a ponte de Ferro e os fundos da Unimed. Ali não é tão prioritário porque não há tantos deslizamentos.
Memorialista, Niels Deeke recorda que a construção da margem direita se alongou bastante:
– O trecho final, onde hoje fica a prefeitura, foi muito demorado. A obra toda era complexa, havia ribeirões que desembocavam no rio e que foram extintos – lembra.


Para a segunda fase serão necessários R$ 5,9 milhões
Segundo dados do Arquivo Histórico Professor José Ferreira da Silva, a primeira parte foi entregue à população em 1969, no governo de Carlos Zadrozny. Depois, o prefeito Evelásio Vieira deu continuidade aos trabalhos. A conclusão até as imediações de onde hoje fica a prefeitura se deu no fim da década de 1970.
Ainda não há previsão para a conclusão de todo o projeto da margem esquerda. Isso porque a parte que contempla a construção das ciclovias, passeios e dos mirantes no trecho entre a Prainha e a Ponte de Ferro não tem recursos garantidos. Já há uma empresa escolhida por licitação, porém, faltam R$ 5,9 milhões para a execução. Não se tem previsão de quando os trabalhos vão começar, mas estima-se que devem se estender por um ano.

Reportagem : Priscila Sell
Fotos : Jandyr Nascimento

Galeria de fotos da construção da Beira-Rio (anos 60 até 70). Fonte : Arquivo Histórico de Blumenau.











Excelente reportagem do Jornal de Santa Catarina resgatando essa grande obra que mudou a cara de Blumenau. Quiçá a margem esquerda seja tão durável quanto a Beira-Rio feita nos anos 60-70. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Imagens aéreas do litoral

Créditos ao forista Humbolt-SC que tirou as fotos de Itajaí - Balneário Camboriú - Itapema - Porto Belo em vôo com destino a Florianópolis e as postou no fórum Skyscrapercity. Clique para ampliá-las.


Balneário Camboriú e Itajaí ao fundo
Balneário Camboriú

Meia-praia

Itapema - Meia Praia e Perequê embaixo

Canal de foz do Rio Itajaí-Açú


Itapema - Balneário Camboriú - Itajaí bem ao fundo

Idem a anterior
Abaixo mais uma foto aérea de José Antonio Maciel mostrando Balneário Camboriú em outro ângulo (Norte-Sul). Ao fundo dá para ver a Ilha de Porto Belo, Bombinhas e bem na parte de cima da foto a Ilha de Santa Catarina (clique para ampliar).



Nosso litoral é realmente diferenciado. Bela e Santa Catarina.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os preços e o mercado imobiliário


De acordo com o índice FipeZAP, os preços dos imóveis no Brasil valorizaram 47,9% de agosto de 2010 a junho de 2012. Por óbvio que, diante de tão significativa valorização, o mercado por inteiro teve sua atenção voltada para esse dado. Em especial, aqueles ávidos por oportunidades de ampliar seu patrimônio num cenário marcado pela queda do mercado acionário e taxas de juros também em queda.
Mas o que pode parecer uma grande oportunidade pode também ser visto de forma contrária, em virtude do patamar elevado a que foram alçados os preços dos imóveis, por aqui.
Alguns analistas são unânimes em afirmar que, com valores tão altos, não há quem possa fazer um bom negócio. Alguns, inclusive, vão além, afirmando que já se vive no país uma bolha imobiliária, coisa que eu, em particular, acho precipitado afirmar neste momento, mesmo que se saiba de preços muito aquém do que os imóveis realmente valem e que isso representa perigo à frente. Mas o que se pode afirmar com segurança é o que a lógica nos aponta: preços demasiadamente altos reduzem o potencial de continuidade da valorização dos imóveis.
Outro dado que penso traduzir o atual momento é em relação ao aluguel, que paga menos que a aplicação em renda fixa. Portanto, para o investidor, a atual conjuntura do mercado pode não ser a ideal para o investimento imobiliário como aplicação única.
O Profº Dr.João da Rocha Lima Júnior, coordenador do curso de Real Estate da Poli/USP, que figura entre as maiores autoridades em análise de mercado, manifestou-se sobre o assunto em recente entrevista para o portal InfoMoney, fazendo colocações tão significativas que vejo necessário transcrever, para serem melhor assimiladas:
 “O mercado imobiliário já está precificado. Essa história de comprar e esperar valorizar já não é uma boa opção, e, em minha opinião, nem investimento é. É especulação. Investimento é comprar para alugar, mas isso também não é bom negócio. Primeiro que alugar imóvel residencial no Brasil é muito difícil por causa da lei do inquilinato, que protege muito o locatário, fazendo o risco do negócio ser muito alto para o locador. Além disso, a relação entre valor de aluguel e valor de imóvel é muito ruim no País.”

Mas há quase um consenso em torno da compra de imóvel para morar. Aqui, abre-se um precedente de flexibilidade, mesmo que o momento não seja o mais vantajoso. E é simples explicar o motivo: quem quer comprar um imóvel para moradia não está objetivando necessariamente realizar um bom negócio sob a ótica financeira, como faria o investidor.
Ao invés de preocupar-se com valorização ou rentabilidade, deve cuidar esse comprador de buscar um imóvel que supra suas  necessidades e anseios de sua família. Nesses casos, os itens a serem observados referem-se, entre outros, ao preço que deve ser mantido dentro da capacidade de pagamento do comprador; à localização adequada e aos projetos municipais em relação ao local, como a futura construção de avenidas, viadutos; ou qualquer outro tipo de construção que possa contribuir para tornar o local barulhento demais, inseguro, etc.
Voltando aos preços, o mercado espera que eles se estabilizem e se adequem à realidade e ao bolso dos compradores, para evitar o que mais se teme: que os preços excessivamente altos afugentem potenciais compradores, gerando um volume muito grande no país de imóveis vagos, no caso de usados, e encalhados, como são chamados os imóveis remanescentes, no caso dos lançamentos.
Contudo, os números divulgados pelos indicadores de mercado já demonstram a desaceleração dos preços dos imóveis e evidenciam o pé no freio dos lançamentos imobiliários, o que parece contribuir para conter o que havia de excessivo no setor.  Tomara! Afinal, tudo o que desejamos é um ponto de equilíbrio que continue sustentando a oferta e a demanda no setor.

Fonte: Virgínia Duailibe
Twitter: @v_duailibe

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Residencial Colinas de Blumenau - Água Verde

A Imobiliária Vale Europeu e a Cartellone do Brasil lançam em Blumenau o Residencial Colinas de Blumenau, na rua General Osório, esquina com rua Margarida Waldrich, no bairro Água Verde. Será constituído de 13 blocos, sendo 16 apartamentos por bloco, com apartamentos de 2 dormitórios. Este empreendimento integra o programa Minha Casa Minha Vida, com grandes facilidades de financiamento.




Condominio com salão de festas, playground, quiosque com churrasqueira, ampla área verde e guarita.

Os apartamentos
- 02 Dormitórios
- sala estar/jantar
- sacada
- cozinha
- área de serviço
- banheiro social
- gás encanado
- vaga privativa
- A partir de 84,64m² totais por apartamento, sendo 47,56m² de área interna (privativa)


O empreendimento já está em construção, conforme foto de divulgação.



Empreendimento fica em um dos melhores e maiores terrenos do bairro Água Verde, em lugar alto, arejado e livre de enchentes e deslizamentos. 
As imagens aqui mostradas são ilustrativas. O imóvel será entregue conforme memorial descritivo do empreendimento. Para mais informações, entre no site do empreendimento ou ligue para (47) 3340-5838.