segunda-feira, 22 de julho de 2019

Projeto no Centro Histórico prevê casarão parcialmente recuperado e prédio de 30 metros


Eis as imagens do que está sendo projetado para ser erguido junto ao Casarão Sachtleben, no Centro Histórico de Blumenau. O imóvel centenário ficou conhecido por abrigar a casa noturna Café de Berlim na década de 1990 e agora passa por uma demolição parcial com autorização da Justiça e da prefeitura de Blumenau.

Segundo o arquiteto Bruno Metzler Filho, autor do projeto, a ideia é manter não só a fachada frontal, como determinou o Tribunal de Justiça, mas também o que for possível da antiga edificação. Além do casarão, está projetado para os fundos do terreno a construção de um prédio com térreo, mezanino e mais sete andares, algo em torno de 30 metros de altura.

DIVISÃO DE ESPAÇOS

Inicialmente estão previstos 12 salas comerciais que podem funcionar em estilo parecido com o de um coworking, com a integração dos espaços. Elas ocupariam o térreo e mezanino, tanto da casa quanto do prédio, onde também pode ser instalado um café.


Nos demais pisos do edifício, estão projetados os 14 apartamentos do tipo studio, com cerca de 40 metros quadrados cada. O projeto ainda prevê 20 vagas de garagem no subsolo e a integração de espaços de circulação com a Câmara Municipal e o Museu de Hábitos e Costumes.


O arquiteto responsável conta que o projeto já tem o parecer favorável da Fundação Catarinense de Cultura, órgão do governo do Estado que tombou como patrimônio histórico o casarão de número 41 da Rua XV de Novembro. Para sair do papel, o primeiro passo é ser aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural Edificado (Cope) em reunião agendada para o dia 31. Se passar, precisará ainda do "ok" do Conselho de Planejamento Urbano (Coplan) para depois tramitar pelos demais órgãos da prefeitura.

Fonte : Coluna Pancho Fresard (NSC Total)

Bairro Vila Nova lidera ranking de metros quadrados construídos em Blumenau


Não é apenas a olhos vistos que a verticalização da Vila Nova, em Blumenau, chama a atenção. Dos cerca de 1,7 mil alvarás multifamiliares – que inclui prédios e casas geminadas – liberados para projetos de construção na cidade nos últimos cinco anos, contados deste mês de julho para trás, o bairro figura no topo quando o assunto é metragem: foram 157 mil metros quadrados erguidos. Na sequência aparecem a Velha (129 mil m²), Ponta Aguda (116 mil m²), Água Verde (106 mil m²) e Itoupava Central (104 mil m²). Os dados são da Secretaria de Planejamento Urbano, em levantamento feito a pedido da coluna.

O desempenho não surpreende o presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de Blumenau (Sinduscon). Embora acredite que a densidade demográfica da região central ainda é relativamente baixa, o que abriria espaço para mais projetos residenciais, Marcos Bellicanta avalia que mudanças feitas no plano diretor da cidade em 2010, somadas a uma oferta limitada de terrenos disponíveis, restringiram o potencial construtivo do Centro. As construtoras, então, buscaram o que ele chama de “primeiro grande entorno”:

— O que aconteceu foi o deslocamento da oferta para o primeiro cinturão próximo do Centro.

Além da Vila Nova, Bellicanta cita o bairro Itoupava Seca e as proximidades da Vila Germânica como os principais alvos do segmento nos últimos anos. Uma projeção interna do Sinduscon estima que cerca da metade dos lançamentos feitos na cidade desde 2014 estão nessas áreas. Já a Itoupava Central, uma espécie de “intrusa” no top 5, figura na relação por uma característica peculiar: lá estão muitos projetos do Minha Casa, Minha Vida. Afastado da região central, o bairro tem mais ofertas de terrenos baratos, o que viabiliza construções de apelo mais popular.

Aliás

A valorização imobiliária da Vila Nova tem outra consequência. Nos últimos anos, cresceu o número de prestadores de serviços e comércios instalados nas ruas do bairro. As alternativas gastronômicas estão entre os destaques.

Fonte : Coluna Pedro Machado - NSC Total