quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz 2012 a todos !

Mais um ano se passou aqui na terra. O tempo escoa pelos dedos tão rápido quanto areia. É um privilégio estar vivo e rodeado das pessoas que amamos.

Foto : Gilmar de Souza

Desejo a todos o seres viventes um ótimo 2012 cheio de bênçãos e alegrias.



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Por que crescer para o norte ?


É de conhecimento geral que o Projeto Blumenau 2050 direciona o crescimento e adensamento da cidade para a região norte da cidade, englobando diversos bairros que oferecem segurança no quesito geológico e também com cotas mais altas de enchente. Dentre os bairros preteridos pela Prefeitura Municipal de Blumenau estão Itoupava Norte, Fortaleza, Badenfurt, Salto do Norte, Itoupavazinha e o maior deles, a Itoupava Central.
A Itoupava Central possui 44,6 km² e tem atualmente 28 mil habitantes (censo 2010), sendo que cresceu em população 124% desde 2000. Se o objetivo do poder público é continuar com essa taxa de crescimento para a região norte, terá que investir mais, muito mais, em infraestrutura urbana para o bairro. A maior parte das ruas não tem pavimentação e sua malha viária é defasada, sendo necessário a abertura de muitas novas ruas para dar conta de tamanho crescimento estimado para as próximas décadas. Para atender à crescente população, faz-se necessário construir escolas, creches, hospitais e postos de saúde, que hoje estão sub-dimensionadas.


Bairro Itoupava Central - Patrick Rodrigues - ClicRBS

Logisticamente falando, a região norte é privilegiada por ter a BR-470 e a rodovia Dr. Pedro Zimmermann para escoar a produção das indústrias nela localizadas, mas hoje representa um sério gargalo ao crescimento. A futura duplicação da BR-470, se bem realizada com vias laterais, passarelas e viadutos, representará vantagem competitiva para a região industrial. O anúncio do prolongamento da via expressa até a subida da serra da Vila Itoupava (futura SC-108) também é positiva para a região, pois aliviará a rodovia Dr. Pedro Zimmermann e poderá ser criado uma espécie de binário entre as duas rodovias. 
Se o poder público fizer sua parte ao trazer boa parte do centro cívico (Prefeitura e órgãos públicos) para as proximidades do Blumenau Norte Shopping, de carona virão muitos serviços agregados e com ela forte valorização imobiliária. Vale citar que está previsto também o Parque das Itoupavas, a ser implantado no lado direito do viaduto da Mafisa, sentido centro-Itoupava (é a grande área verde vista na foto abaixo. O perfil deste parque será um misto de Ramiro Rüdiger com parque Ibirapuera. Espero que saia logo do papel.
Viaduto da Mafisa - Itoupava Central - ClicRBS

Fazendo um comparativo, nossa região industrial poderia ser tão competitiva quanto o Perini Business Park de Joinville, que hoje atrai muitas indústrias pela sua boa infraestrutura, localização e terrenos grandes em uma das regiões mais industrializadas do país, tendo a BR-101 como principal via de escoamento.
A questão do aeroporto quero-quero também precisa ser resolvida, pois manter essa estrutura dentro de um bairro adensado vai trazer muitos problemas a longo prazo. A exemplo de Congonhas, em São Paulo, vamos ter um aeroporto rodeado de edifícios altos em uma área com dezenas de milhares de pessoas morando ? É realmente viável ? 
Blumenau tem plenas condições de rivalizar com Joinville na atração de novas indústrias se reinvindicarmos obras de infraestrutura para a região norte e também região Oeste (Velha, Escola Agrícola, Passo Manso). Pena que o poder público é muito lento e nossa representatividade política é quase nula para obter retorno dos impostos que arrecadamos em forma de investimentos.
Mas sou otimista ! O Projeto Blumenau 2050 vai ser continuado nas próximas administrações municipais e teremos os tão sonhados investimentos na região norte. E atrairemos empregos, renda e desenvolvimento nos patamares dos anos 70 e 80, trazendo de volta o status de potência industrial para Blumenau.

Publicado também na minha coluna no site Blumenews

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Uma quebra de paradigma

Edifício Grand Trianon - 33 andares - Ponta Aguda

Procuro tentar entender o que sentiram os moradores de Blumenau na década de 60 com a construção dos primeiros edifícios considerados altos para a cidade, com 16 andares. Com certeza eram vistos como invasores do pacato vilarejo do interior, que embora fosse pioneiro e empreendedor, tinha que se acostumar com aquelas construções, que dali em diante fizeram parte de sua rotina. Muitas pessoas repetiram à época que o edifício Catarinense iria cair dentro do rio. O plano-diretor da época então delimitou esse crescimento vertical e colocou o limite de altura em 45 metros, mas permitiu uma grande ocupação do terreno pelas construções, deixando quase nenhuma área permeável e também não exigia grandes recuos entre os prédios. A única preocupação era a altura, não importando se os prédios de 16 andares estavam colados uns nos outros não permitindo ventilação nem absorção da água da chuva em qualquer parte do terreno. Tirando três exceções no início da década de 90, o limite de altura foi rigidamente respeitado. Veio a tragédia de 2008 e o plano-diretor teve de ser repensado para cobrir questões pendentes referentes à permeabilidade do solo e volume das construções.

A aprovação do edifício Grand Trianon na Ponta Aguda, com 122 metros de altura, 33 andares + 2 subsolos, totalizando 35 andares, mostrou que a cidade vai seguir rigidamente seu novo plano-diretor, aprovado em março de 2010 e que trouxe mudanças significativas na ocupação do solo deste ponto em diante. A altura foi liberada em muitas zonas da cidade. Este edifício na Ponta Aguda poderia até ser mais alto, chegando a 40 andares que ainda estaria dentro das regras do novo plano-diretor. Do ponto de vista urbanístico, nem sempre a melhor ocupação do solo fica visualmente bonita.
 
Os primeiros projetos que ultrapassam o antigo limite de 16 andares começam a tomar forma, quebrando um paradigma. Assim como a população em 1960, temos que nos acostumar com esse novo skyline (horizonte) que Blumenau vai ter a partir de agora. Os primeiros projetos “arderão” nos olhos, como é o caso do Grand Trianon, até mesmo pela área onde está inserido. E que a verdade seja dita: ele vai ficar mais alto do que o mirante do morro do Aipim. Talvez se estivesse inserido em outra região da cidade ele não causaria tanto impacto visual, como mostram os projetos abaixo que vão tomar forma em Blumenau nos próximos anos:
 
Marechal Tower Residence - 22 andares - Velha 

Ibiza Trade & Financial Center - 27 andares - Velha 

Projeto na rua 7 de setembro - 25 andares - Centro
 
Fico agora na torcida para que apareçam projetos com design agradável aos olhos e que estejam em regiões onde não causem tanto impacto visual. Blumenau comporta sim edifícios com 40 e 50 andares, se forem aprovados nos locais corretos, com bons recuos e com infraestrutura para recebê-los.
 
Texto publicado também no site Blumenews.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Prédio de 25 andares no centro

A imagem mostra o que está sendo projetado para a esquina das ruas 7 de Setembro e Namy Deeke, onde antes funcionava o Posto Royal.

É um empreendimento de 45 mil metros quadrados de área construída, dos quais 10 mil serão dedicados a um centro comercial e o restante a um condomínio residencial.

O estudo prevê um prédio com 25 andares e quatro subsolos para garagem. O investimento estimado em R$ 50 milhões será bancado por um grupo de investidores de Blumenau.

O projeto começou a tramitar na Secretaria de Planejamento. Vai ao encontro de um desejo recente da prefeitura, de estimular o uso residencial do Centro para não deixar a região abandonada depois do direcionamento do crescimento para o Norte.
 
Fonte : Blog do Pancho
 
Muito lindo e diferente esse edifício. Vai ressuscitar uma área hoje abandonada e feia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Novas perspectivas do Ibiza Trade & Financial Center

A Obra Arquitetura colocou em seu site duas novas perspectivas do Ibiza Trade & Financial Center, a ser construído próximo da Vila Germânica pela Torresani Empreendimentos Imobiliários. A torre principal terá 27 andares com heliporto e terá ainda um edifício garagem com 6 andares ao lado. Clique nas perspectivas para ampliar.



Será o edifício comercial mais bonito de Blumenau !

sábado, 10 de dezembro de 2011

Rua 7 de Setembro - Abandono no coração da cidade

O Jornal de Santa Catarina na edição de 10 e 11 de Dezembro mostra 5 prédios abandonados no centro da cidade, na rua 7 de setembro, a rua que tem mais vocação comercial da cidade. A reportagem mostra a história de alguns imóveis e lança esperança de que pelo menos dois deles recebam novos empreendimentos. Espero que recebam imponentes edifícios comerciais com muitas vagas de estacionamento rotativo. Estes edifícios poderiam ter entre 30 e 40 andares com design diferenciado. Blumenau espera ansiosamente para remover estas manchas negras da sua área central. Reportagem de Daniela Matthes e fotos de Artur Moser. Clique para ampliar.








Vidraças quebradas, entulhos, teto caindo, escuridão e insegurança. Esse poderia ser o retrato de imóveis de áreas esquecidas pelo mercado imobiliário, mas na verdade descreve cinco prédios que desvalorizam uma das ruas com o metro quadrado mais caro de Blumenau. Quem anda pela Rua 7 de Setembro, no trecho entre os cruzamentos com as Rua Doutor Amadeu da Luz e Namy Deeke, precisa passar em frente a quatro imóveis fechados há mais de uma década. De acordo com conselheira do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) e diretora do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis de Blumenau e Região (Secovi), Soraia Vasselai, desvalorizam, em média, em 15% os imóveis da vizinhança.
Corretores de imóveis avaliam o metro quadrado da Rua 7 de Setembro em R$ 1,5 mil, empatando com a Ponta Aguda e a Alameda Rio Branco. Só perde para a Rua XV de Novembro, onde o metro quadrado é estimado entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil.
Um dos prédios fechados foi sede do antigo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e o imóvel anexo, próximo à Rua Amadeu da Luz. Ambos pertencem à família Willecke, que não quis dar detalhes sobre os motivos de os imóveis estarem fechados e sem manutenção há mais de 20 anos. O prédio de cinco andares que abrigou o órgão federal já não tem mais telhado e chegou a ser ocupado por andarilhos. Agora, um muro de tijolos impede a entrada de pessoas no local.
Os outros imóveis sem ocupantes têm expectativa de melhora. O Hotel Baviera, na esquina com a Rua Nereu Ramos, está fechado desde 2004. Esporadicamente abre as portas da antiga recepção para feiras filantrópicas. Ano que vem deve ser reformado. O imóvel ao lado da Justiça Federal foi vendido e está disponível para locação.
Na última quarta-feira, o Conselho Municipal de Planejamento (Coplan) aprovou um processo para que no local seja construído um prédio comercial. O posto de combustíveis em frente ao Hotel Himmelblau também foi negociado. Na reunião de outubro do Coplan foi aprovado um processo para o local receber um prédio com térreo comercial e o restante com apartamentos residenciais.
Há ainda um terceiro projeto de um prédio comercial para a região dos fundos do prédio que foi sede do INPS. Por ainda não terem concluído a tramitação dos projetos na Secretaria de Planejamento, não há detalhes dos empreendimentos.
Um quarto projeto para a região e que está próximo de sair do papel é a construção de uma unidade da rede Balaroti, de artigos para o lar. Serão 3,5 mil metros quadrados de área construída entre a Rua 7 de Setembro e a Rua Presidente Getúlio Vargas. A inauguração está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2012.
Os imóveis abandonados não são sinônimo de pouca procura. A conselheira do Secovi explica que a rua tem grande procura para locação, mas algumas características dificultam os negócios. São elas a falta de segurança e as calçadas ruins, principalmente na região próxima à Justiça Federal. Cita o caso do filho, assaltado duas vezes no local este ano.
– A maior parte dos imóveis estarem nas mãos de poucos também prejudica negociações – complementa Soraia.


Falta de opções eleva o valor dos imóveis disponíveis
Corretor de um dos imóveis disponíveis na rua, Andrey Tomazi avalia que a Rua 7 de Setembro ainda tem capacidade para receber novos investimentos, principalmente magazines - como o de 3,5 mil metros quadrados anunciado há cerca de um mês - e prédios altos com salas comerciais.
– Procura para estes fins na rua tem muita, mas falta opção. Por isso também o preço do que está disponível é alto - avalia Tomazi.
Em três anos a rua deve estar bem diferente do formato atual, estima o diretor de Compra e Venda do Secovi, Carlos Alberto Teles Roesener:
– Com as obras anunciadas e melhora em parte da infraestrutura da 7, logo vamos ver uma rua bem diferente. Melhor. Mesmo sem estacionamentos públicos ao longo rua. A procura por locação deve até aumentar.
Apesar de não estar abandonado, nem fechado, o imóvel da Casa Royal também chama a atenção de quem passa pela região. A empresa entrou com pedido de dissolução na Justiça, que ainda não foi concluído. Por isso diminuiu as atividades, mas ainda ocupa parte do prédio que fica na esquina das ruas 7 de Setembro e Namy Deeke.


Fonte

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Inauguração do Shopping Park Europeu


 Foto : Jaime Batista da Silva

Foto : Francisco Fresard

Foto : Patrick Rodrigues

Depois do Fort Atacadista, a Via Expressa, na Itoupava Norte, vai receber oficialmente hoje o segundo grande empreendimento ao longo da rua. E o terceiro shopping de Blumenau. Após dois anos de construção e investimento de R$ 160 milhões, o Park Europeu abre as portas às 12h.
O centro de compras conta com 186 lojas satélites, sete megalojas e cinco lojas âncoras dividas em dois pavimentos.

No entanto, nem todos os comércios abrirão as portas hoje. Parte deles, o número exato não foi informado pelo empreendimento, ficará para 2012.

A área construída é de 84,7 mil metros quadrados, sendo 33 mil deles de área bruta locável. O estacionamento tem 1,6 mil vagas, com serviço gratuito nos dois primeiros anos. A praça de alimentação conta com 1,7 mil lugares e 20 opções gastronômicas.

O grupo carioca João Fortes, Grupo Ghislandi (da rede Bistek) e Terrasol Consultoria e Negócios se uniram para construir o shopping. A proposta da direção do novo empreendimento é conciliar modernidade, sustentabilidade, moda e qualidade de vida.

Entre as maiores lojas que abrem hoje estão o Bistek, com área total de cerca de 14 mil metros quadrados com 545 vagas de estacionamento. A Cassol inaugura loja de conceito home center com 45 mil produtos e área de 5,5 mil metros quadrados.

A Havan também abre as portas. Será a quarta da rede em Blumenau. Zara, Lojas Americanas e Arcoíris Cinema – que terá cinco salas e mil lugares – abrirão no começo do ano que vem.

Shopping abre com programação cultural e de Natal

Com a proximidade do fim de ano, o shopping já abre as portas com programação cultural e de Natal. O Papai Noel recepcionará crianças e adultos até 24 de dezembro, das 10h às 22h.
Nas apresentações de música e dança, que ocorrerão entre os dias 9 e 22 deste mês, estão envolvidos 36 músicos e 285 bailarinos de 10 cidades catarinenses.
Para os 14 dias de apresentações foram montados dois palcos. No interno haverá, diamente, das 16h às 16h50min, apresentações de música. Na estrutura externa, localizada no estacionamento do segundo piso, serão feitos shows e apresentações de dança diariamente, às 20h.
O Park Europeu é o terceiro empreendimento do tipo em Blumenau. Em 1993 foi inaugurado o Shopping Neumarkt, no Centro, e em maio deste ano o Blumenau Norte Shopping, no Salto do Norte, à beira da Rodovia BR-470.


Fonte


Entorno e acesso a BR-470 seguem em obras
Apesar de não ter ligação com a construção do Shopping Park Europeu, a conclusão do viaduto que ligará a região com a BR-470 tem papel importante para a segurança de quem pretende ir ao novo empreendimento. De acordo com o secretário de Obras de Blumenau, Alexandre Linhares Brollo, a obra deve ser concluída até o fim de dezembro se o tempo permanecer firme. Em caso de chuva, a liberação deve ficar para o fim de janeiro.
O viaduto foi concluído há cerca de três meses. Agora os trabalhos se concentram na finalização da terraplanagem e conclusão das vias de acesso. O investimento foi de R$ 5 milhões, financiados pelo Badesc.

No entorno do Park Europeu as obras foram bancadas e executadas pelo próprio shopping e fiscalizadas pela prefeitura, como previu o Estudo de Impacto de Vizinhança. Brollo explica que a construção dos acessos foi prejudicada por conta do período de chuvas e da enchente de setembro.

Com a inauguração, a prefeitura analisará o que falta ser concluído e estabelecerá um prazo que, se desrespeitado, acarretará multa ao shopping. As obras da região incluem vias marginais e de acesso (parcialmente concluídas), passagem subterrânea (que já existia, mas recebe melhorias) e passarela para pedestres.

Para orientar os motoristas, a Guarda de Trânsito trabalhará na região a partir de hoje até que as obras sejam finalizadas. De acordo com o Seterb, para evitar que pedestres circulem pela Via Expressa, o que é proibido, o Park Europeu manterá dois ônibus para levar clientes e funcionários até o Terminal Fortaleza e à rodoviária. Ciclistas também são proibidos de trafegar na região.

Fonte

Como chegar (clique para ampliar)

Fonte : Jornal de Santa Catarina

Horário de Funcionamento : segunda-feira a sábado, das 10 as 22 horas. Domingo e feriados das 14 as 20 horas.

Foi realizado na noite do dia 07 de dezembro de 2011 um coquetel para convidados nas dependências do Shopping. Veja imagens abaixo (crédito das fotos para Jaime Batista da Silva):





Torço para que o empreendimento dê certo e Blumenau comporte 3 Shoppings Centers. Parabéns aos empreendedores !

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

2ª Revista do Projeto Blumenau 2050



A Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Blumenau lançou a segunda edição da Revista do Projeto Blumenau 2050.
O download em PDF da revista pode ser feia no link http://www.blumenau.sc.gov.br/downloads/seplan/revista_2050_2.pdf . 
O projeto Blumenau 2050 é um plano de diretrizes e projetos relacionados a planejamento territorial urbano de curto, médio e longo prazos para o município de Blumenau, com previsão de implantação total até 2050.
Vale a pena a leitura.

Coplan aprova edifício de 33 andares em Blumenau



O Conselho Municipal de Planejamento (Coplan) aprovou nesta manhã o projeto de construção do Grand Trianon. O condomínio foi planejando pela Planolar Construtora e Incorporadora e deve ser erguido em terreno entre a margem esquerda do Rio Itajaí-Açu e a Avenida Brasil, no Bairro Ponta Aguda. Para obter o alvará de construção, falta a aprovação dos técnicos da Secretaria Municipald e Planejamento (Seplan).
Em geral, projetos aprovados pelo Coplan passam também pela Seplan. Pequenas alterações são comuns durante o trâmite na prefeitura, mas nada que mude radicalmente o projeto original.
O projeto do Grand Trianon prevê 33 andares mais dois no subsolo. Com cerca de 120 metros de altura, será o mais alto da cidade. Na imagem acima, a Biosphera, empresa responsável pelo Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), fez um projeção do prédio onde ele deve ser erguido.
O EIV foi avaliado pela comunidade no fim do mês passado, em audiência pública que contou com a participação de aproximadamente 50 pessoas, entre eles, moradores dos arredores preocupados com as consequências que a novidade poderá trazer para o bairro.


Fonte

Confesso que fiquei impressionado pela aprovação do projeto. Isso mostra que a cidade realmente vai mudar muito nos próximos anos. Esse é o primeiro de dezenas de torres a encher a área central e arredores.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Residencial Rembrandt - Vila Formosa

A Raymundi Construções lança no bairro Vila Formosa, final da Alameda Rio Branco, início da rua Hermann Huscher o Residencial Rembrandt. O edifício terá 14 andares, sendo 2 andares de garagem e áreas comuns.

O edifício terá amplas opções de lazer e 03 elevadores, incluindo :
- Piscina adulto;
- Piscina infantil;
- Piscina com raia de 25m;
- 02 Salões de Festas;
- Espaço Gourmet;
- Salão de Jogos;
- Espaço Fitness;
- Brinquedoteca;
- Quiosques com churrasqueira;
- Cinema;
- Lan House;
- Lounge;




O edifício terá as seguintes configurações de apartamentos, conforme plantas abaixo retiradas de folder da construtora (clique para ampliar). Os apartamentos terão tubulação para split, água quente, churrasqueira com pia na sacada, piso em porcelanato, medidores individuais de água e luz :




Localização privilegiada no bairro Vila Formosa :


A Raymundi Construções tem diversos empreendimentos concluídos em Blumenau, como mostra a imagem abaixo (clique para ampliar):

Para mais informações de vendas e telefones, acesse o site da construtora em www.raymundiconstrucoes.com.br .

Edifício Dubai Office - Jardim Blumenau

A Raymundi Construções lança na rua Nereu Ramos, 645, no bairro Jardim Blumenau, o Edifício Dubai Office. Será destinado a salas comerciais e tem um belo design em uma das regiões mais nobres da cidade, defronte ao Colégio Pedro II. Serão salas comerciais de 72 a 186m² com até 4 vagas.



Abaixo o local onde está sendo erguido o edifício :

domingo, 4 de dezembro de 2011

Eu concordo !


Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também:
de gente obesa em pacotes de batata frita,
de animais torturados nos cosméticos,
de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas,
de gente sem teto nas contas de água e luz, e 
de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?


FANTÁSTICA IDÉIA!!!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Torresani entrega bloco B do Residencial Riviera

No dia 29 de novembro a Torresani Empreendimentos Imobiliários entregou o bloco/torre B do Residencial Riviera, localizado na rua General Osório, bairro Velha. O edifício possui apartamentos de 2 e 3 dormitórios com suíte, sendo 5 apartamentos por andar.




O Residencial Riviera terá 2 torres, sendo que o bloco/torre A está prevista para novembro de 2012. Abaixo a imagem do Residencial completo :


Parabéns aos proprietários !

Torresani entrega Edifício Ilha de Santorini

No dia 22 de novembro a Torresani Empreendimentos Imobiliários entregou o Edifício Ilha de Santorini, localizado na rua José Deeke, 202, no bairro Escola Agrícola. O edifício possui apartamentos de 2 dormitórios com suíte, 3 dormitórios com suíte e 3 suítes, sendo 5 apartamentos por andar.




Parabéns aos proprietários !

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Conheça o Cubo de Vidro do Jazz

A Vasselai Incorporações criou um vídeo de divulgação do cubo de vidro do Residencial Jazz. Esse cubo de vidro é uma área comum no último andar do prédio onde os moradores vão ter o privilégio de ter uma vista panorâmica do bairro onde ele está inserido, na altura do 12º andar. É uma característica não encontrada em outros empreendimentos da região. Veja o vídeo :



Jazz no Cubo de Vidro from Vasselai Incorporações on Vimeo.

Este empreendimento está sendo construído na rua Johannes Rodl, próximo do Romeu Georg e da rua 2 de setembro, na região norte da cidade. Na imagem abaixo você vê o cubo de vidro no último andar do prédio.




Abaixo mais um vídeo postado no Youtube apresentando este empreendimento :



Praia Brava atrai investimentos milionários em Itajaí

Foto : Marcos Porto

A praia de ondas perfeitas e águas claras, que por muito tempo foi reduto de surfistas e moradores interessados no contato com a natureza, transformou-se, nos últimos anos, na menina dos olhos de investidores do ramo imobiliário.
Aos poucos, obras de grandes empreendimentos tomam conta da paisagem da Praia Brava, tornando o vai e vem de operários da construção civil constante. Vendidos por preços que chegam a R$ 5 milhões de reais, os novos apartamentos valorizaram a área e já nascem com destino certo: o público de alta renda.
Evandro Dal Molin, presidente do Grupo Riviera, que lançou um empreendimento que alia hotel a residencial e edifício de negócios, diz que a Praia Brava atrai investimentos por várias razões. Uma delas é a logística privilegiada, a possibilidade de estar entre Balneário Camboriú e Itajaí.


Salto nos valores
O interesse dos investidores causou um salto no valor imobiliário da praia. Em 10 anos, os terrenos valorizaram 10 vezes: lotes nas quadras mais distantes da praia, que em 2001 eram vendidos a R$ 20 mil, hoje não saem por menos R$ 200 mil. Ainda assim, comprar um imóvel na Praia Brava é vantajoso se os preços forem comparados à vizinha Balneário Camboriú: o metro quadrado privativo _ parâmetro usado para determinar o valor de um imóvel _ custa, em média, de R$ 5 mil a R$ 10 mil. Na Avenida Atlântica de Balneário Camboriú, o valor pode chegar a R$ 15 mil.
O corretor de imóveis Diego Hauber diz que a diferença é que, para quem comprou um terreno na Praia Brava há 10 anos, havia risco, pois lá só havia lama e poeira. Hoje a praia oferece restaurantes, comodidades, e isso tem seu preço.
As construções diferenciadas fazem parte da proposta dos grandes empreendedores. A maioria das obras tem foco na sustentabilidade, com aproveitamento da água da chuva, aquecimento solar e áreas verdes preservadas. Também investem na segurança, áreas de lazer e de compras.
O diretor executivo do empreendimento Brava Beach, Cezar Leobet, diz que está se criando uma nova cultura de empreendimentos, inspirada em construções nos Estados Unidos e Europa, que atendem todas as necessidades do morador e racionalizam o tempo. Presidente da Associação de Moradores da Brava, Tony Roberto Porto diz que a mudança é vista com bons olhos pela maioria das pessoas que vivem na região, porque tem como consequencia investimentos na infraestrutura comum aos moradores.

Construções esbarram em leis ambientais
Em alguns casos, a construção de grandes empreendimentos na Praia Brava esbarra nas leis ambientais. Isso porque parte dos terrenos está em área de Mata Atlântica, que é de preservação permanente, ou em morros, que também são protegidos por lei.
O Ministério Público questiona, por meio de inquéritos e ações civis públicas, o licenciamento ambiental de parte dos projetos. Há, inclusive, um projeto embargado.
– Grande parte desse processo tem origem nas leis de uso e ocupação do solo dos municípios. Não se pensou o gerenciamento costeiro como política de estado ou de governo. Dentro desse processo de ocupação, o que se deve fazer é garantir que essas construções tenham critérios de sustentabilidade – diz Marcus Polette, pós-doutor em Ciência Política e Geografia Física.
Para ele, o caminho possível para preservar o que resta de mata nativa na Praia Brava é a criação de parques e reservas, ainda que particulares.
– Todos os empreendimentos vendem, em primeiro lugar, a qualidade da paisagem, por isso a preservação é importante. Aliar conservação e desenvolvimento é o desafio de mediar interesses da sociedade, do setor privado e governamental.

População cresce
A quantidade de moradores na Praia Brava aumentou 56,8% em 10 anos. Em 2000 o bairro tinha 2.737 moradores Em 2010, passou a ter 4.294

Contrapartida chega em obras de infraestrutura para a comunidade
O crescimento do mercado imobiliário na Praia Brava só foi possível com a implantação do Plano de Desenvolvimento Turístico, Econômico, Ecológico e Socialmente Sustentável (Plandetures), implementado no final de 2007. O decreto permite que os empreendedores da praia construam prédios mais altos do que o previsto pelo Plano Diretor – que limita em nove pavimentos a altura das construções - em troca de verba, que é aplicada no próprio bairro.
– Com o Plandetures permite-se mais altura, mas uma taxa de ocupação menor do terreno. Também é exigido que 30% da área seja permeável – explica o secretário Municipal de Urbanismo de Itajaí, Paulo Praun Cunha Neto.
O decreto prevê que, em troca, sejam feitas obras de drenagem, pavimentação, iluminação e sinalização, que estão em andamento. Os trabalhos são programados conforme ocorre a liberação de recursos.
– O crescimento imobiliário na Praia Brava era algo inevitável, até porque a quantidade de terrenos estocados ali era maior do que em qualquer outro lugar na região. O aumento da densidade traz desafios a serem vencidos, como a dificuldade de circulação com o aumento no número de veículos – diz Marcus Polette, pós-doutor em Ciência Política e Geografia Física.

 
Fonte : Jornal de Santa Catarina - 2 - 3

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Novo site da Frechal

A Frechal Construções e Incorporações estreou seu novo site, bem mais clean e de fácil navegação. O site conta também com um blog e gestão visual no estágio das obras, e foi desenvolvido pela Morphy Agência Interativa de Blumenau.



Censo mostra que número de imóveis alugados em Blumenau aumentou 93% em 10 anos

O sonho da casa própria caiu na preferência dos blumenauenses. Dados do Censo 2010 mostram que o conceito de que alugar é jogar dinheiro fora, disseminado há décadas, está se dissipando. O sonho da casa própria não é mais a prioridade de quem entra na idade adulta em Blumenau. Agora os jovens da classes C e D, em ascensão, buscam primeiro a consolidação na carreira profissional e pessoal para depois adquirir o lar próprio.
Economistas mostram que, dependendo do caso, de fato vale mais a pena alugar do que comprar. Esta mudança de pensamento combinada à construção de mais imóveis para locação e à migração de pessoas são fatores que, juntos, fizeram o número de domicílios alugados disparar 93%, comparando dados do IBGE de 2000 e 2010.
Em 10 anos, o número de moradias próprias caiu de 79% para 73%, conforme o Censo. Desde 2004 a renda aumentou, por isso, muita gente preferiu investir em imóveis para alugar, explica o coordenador do Sistema de Informações Gerenciais e de Apoio à Decisão (Sigad) do Instituto Furb, o economista Nazareno Loffi Schmoeller.
Ele afirma que com mais imóveis disponíveis no mercado, os preços das locações permaneceram atraentes, especialmente em relação às parcelas de financiamentos. Além disso, o número de pessoas por domicílio reduziu, o que indica mais demanda por imóveis. Em 20 anos, a média de moradores por imóvel, em Blumenau, caiu de 3,8 para 3. Segundo ele, são vários fatores que mostram a mudança de pensamento. Mais pessoas estão preferindo alugar e elas encontram condições para isso.
As pessoas costumam comprar o imóvel depois de cinco anos locando, analisa Rogério Isnar Patrício, presidente do Sindicato da Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Blumenau e Região. Em 2010, as locações aumentaram 20% A opção de Marcos Antônio da Silva exemplifica este cenário. Depois de cinco anos morando em Blumenau, Silva resolveu comprar a casa própria.
No início, a locação foi por necessidade, mas agora, com as facilidades do Minha Casa, Minha Vida, ele acredita que o imóvel próprio compensa mais. Os economistas recomendam que, antes de optar pela compra ou locação, sejam feitas simulações a partir do quanto se pode pagar de entrada, juros do financiamento e do que o recurso renderia aplicado e ainda o gasto mensal com o aluguel.
No Youtube, o autor de best sellers sobre finanças pessoais _ como Casais Inteligentes Enriquecem Juntos _ Gustavo Cerbasi, ensina que quem pretende mudar de vida, crescer na carreira profissional, não deve se manter fixo. Alugue um imóvel próximo do trabalho e se mantenha livre para aceitar propostas que permitam você crescer e ganhar mais.

Número de moradores em apartamentos cresceu 126,6%

Outro dado do Censo 2010 é que o número de pessoas que optaram em morar em apartamento disparou na última década. Em 2000, Blumenau tinha 8,7 mil. Ano passado, o total subiu para 19,8 mil. O crescimento é de 126,6%. Enquanto o número de casas cresceu apenas 17,7%, saindo de 68 mil para 80,2 mil. Para o o coordenador do Sistema de Informações Gerenciais e de Apoio à Decisão (Sigad) do Instituto Furb, o economista Nazareno Loffi Schmoeller, o crescimento de apartamentos mostra a boa fase da construção civil e da economia a partir de 2004, quando a renda aumentou e o acesso ao crédito foi ampliado.

– Muita gente vê no apartamento uma boa opção como segundo imóvel e até para locação – avalia Schmoeller.
Fonte

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Construções neoclássicas em Santa Catarina

A arquitetura neoclássica surgiu durante o neoclassicismo, movimento cultural do fim do século XXVIII, identificada com a retomada da cultura clássica por parte da Europa Ocidental, e veio para renunciar as formas do Barroco buscando inspiração nas formas Greco-Romanas revivendo os princípios estéticos da antiguidade clássica.

Catedral de Saint Geneviève, exemplo de construção neoclássica

Fenômeno recente na construção civil, os edifícios do estilo neoclássico (carinhosamente chamados de “neo”) proliferam entre os lançamentos no estado de Santa Catarina.
Sinônimo de nobreza e requinte, os edifícios que tem esse estilo são cada vez mais procurados por pessoas que buscam um imóvel de alto padrão. Esse estilo de construir tem alto índice de rejeição entre arquitetos e urbanistas, bem como do público que admira edifícios. Não raro são apelidados de "casa do conde drácula" ou "castelo de frankenstein".
As principais cidades que tem construído neste estilo são Balneário Camboriú e Florianópolis. Mas alguns lançamentos em Joinville e Blumenau também chamaram a atenção do mercado imobiliário.
Em Blumenau podemos citar o edifício Linderhof na rua Hermann Huscher como exemplo de um edifício com traços “neo”, identificados pelo formato das grades nas sacadas e arcos no pavimento térreo.

Edifício Linderhof - 11 andares - Blumenau

Entre os lançamentos recentes de edifícios “neo” em Santa Catarina podemos ver :
Millennium Palace - 44 andares - Balneário Camboriú
Le Essence - 15 andares - Blumenau
Edifício Lafayette - 15 andares - Joinville
Maison de Soleil - 17 andares - Joinville

Não sou especialista em restauração de edifícios, mas acredito que deva ser muito mais caro manter a fachada de um edifício “neo”, com todos os detalhes em sua alvenaria, bem como manter as muitas cercas de ferro que são colocadas em suas sacadas. E acredito que esse estilo não fique bem em um edifício muito alto. Em Balneário Camboriú temos diversos exemplos de edifícios “neo” com quase 40 andares ou mais. Fica no mínimo estranho.

Mesmo que muita gente torça o nariz para esse estilo, esses edifícios contribuem com a diversidade no skyline (horizonte) de uma cidade e tem uma clientela fixa que admira o estilo ao ponto de pagar até 4 milhões de reais por um apartamento.
Se é bonito ou não, cabe ao julgamento do gosto pessoal de cada cliente.