sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Em Dubai, um futuro feito de areia


11/12/2009

Em Dubai, um futuro feito de areia
Jérôme Fenoglio (Le Monde)
Dubai (Emirados Árabes)


Em Dubai, os mapas rodoviários se leem no futuro. Consultá-los muitas vezes equivale a procurar uma ponte que não existe, a querer circular sobre uma via ainda não conectada à rede, a se aventurar em um bairro que se resume a um cartaz publicitário. Esses mapas locais ilustram a peculiar relação com o tempo desenvolvida pelas empresas de construção do emirado. Nessa grande mistura de gêneros e de prazos, os canteiros se confundiam com os projetos, as maquetes com as realizações, as fotografias com as simulações saídas dos escritórios dos arquitetos. As datas de lançamento e de entrega das obras eram separadas por alguns meses somente. Tanto que mais ninguém, no local, parecia capaz de distinguir o que estava quase terminado daquilo que não havia nem mesmo começado.
É essa imprecisão, intencionalmente mantida, que complica hoje o inventário dos projetos que têm uma chance de sobreviver à crise econômica. Pois desde que esse processo foi atingido pelo estouro de seu principal motor - a especulação imobiliária, os mapas de Dubai também devem ser interpretados no passado. Segui-los equivale a se dedicar a uma espécie de arqueologia ao contrário, a discernir os vestígios de uma megalópole que não acontecerá, a encontrar as fundações de um ex-futuro centro do mundo autoproclamado, que desabou sob sua pretensão de se tornar, em quinze anos, uma mistura de Nova York, Veneza e Orlando.


As ruínas mais visíveis desses canteiros faraônicos são banhadas pelas águas do golfo Pérsico. A empresa Nakheel, agora conhecida como o fardo super-endividado de sua matriz Dubai World, havia se especializado nessas remodelagens significativas do litoral, nessas ilhas desenhadas com areia para impressionar os satélites de observação, primeiros transmissores desse grande espetáculo globalizado.


De fato, o início das obras havia posicionado Dubai como primeira capital talhada para a era Google Earth. Mas também como metrópole "anti-Copenhague", cujo desejo de visibilidade sobre o mapa se situa no ponto oposto ao imperativo ecológico de deixar o mínimo possível de vestígios sobre o planeta.


E o que restará dessas gesticulações geográficas? Das três quase-ilhas artificiais em forma de palmeiras, somente a menor, Palm Jumeirah, pode ser considerada como concluída. Ela ainda comporta duas ramificações mortas, onde nenhum alinhamento uniforme de mansões contíguas brotou. E seu semi-círculo externo, que deveria proteger o conjunto contra as marés ao mesmo tempo em que acolhe hotéis de luxo, ainda está muito modestamente ocupado pelos complexos prometidos.


Além disso, os problemas temidos por muitos geólogos já começavam a se apresentar. Por falta de correntes, as águas que banham a palmeira não são suficientemente renovadas. Acima de tudo, o afundamento da areia pelas obras teria sido superior ao que havia sido previsto. Esse nível excessivamente baixo sobre a água ironicamente faz pensar no nome do complexo turístico, Atlantis [Atlântida], situado na ponta desse continente ameaçado de inundação.A desintegração nas águas do Golfo é um risco muito mais iminente para a segunda palmeira, situada mais ao sul, perto da imensa zona portuária de Jebel Ali. Lá, a forma de inspiração vegetal está completa, mas nenhum prédio foi erguido. Sobre uma das flechas de areia que ligam o conjunto à terra firme, as pilastras de uma futura ponte vão diminuindo, como uma confissão da nítida desaceleração das obras nos últimos tempos. De qualquer forma estas deveriam se interromper em breve, uma vez que a Nakheel já não pagava há nove meses o grupo coreano Samsung, encarregado da obra, segundo operários designados para o projeto.


Bem ao norte do litoral do emirado, perto da cidade antiga de Dubai, a terceira palmeira nem atingirá esse estágio. As obras que deveriam dar forma a Palm Deira, que teria sido a maior de todas, foram suspensas há meses - na Dubai da crise imobiliária, nunca nada é cancelado, tudo é "adiado".


Até os projetos aquáticos mais delirantes, figurando em alguns mapas, como a réplica em areia do sistema solar, não foram oficialmente jogados nas lixeiras da história. Dos arquipélagos sonhados por Nakheel ao largo da cidade, hoje há somente o "The World", composto por ilhas dispostas como um planisfério terrestre. Mas mesmo ali, a realidade é bem diferente das fotomontagens divulgadas.


As ilhas estão nuas, com exceção daquela que contém a mansão modelo destinada a seduzir as grandes fortunas. A crise e as dificuldades materiais, amplamente subestimadas, não deixam que se espere para breve o início das construções. Por falta de manutenção, algumas ilhotas já começaram a ser atacadas pelas marés.


Em terra, alguns grandes projetos de desenvolvimento visavam um objetivo simétrico às extensões do litoral: trazer água para o deserto. Eles não terão um destino melhor. Assim, o "canal da Arábia", que deveria cercar em 80 quilômetros a zona do novo aeroporto internacional Jebel ali, existe somente no papel dos mapas regionais. O desmoronamento do mercado imobiliário esmagou sobretudo o projeto que deveria concluir a transformação de Dubai em "cidade global", atraindo e mantendo os turistas em vez de vê-los transitando sobre suas terras.


Sobre milhares de hectares, Dubailand deveria ser constituída de uma miríade de parques de diversões, de residências e de hotéis. Hoje, a imensa porção de deserto que lhe era destinada é povoada por alguns raros vestígios desse sonho desvanecido: o portão para um futuro estúdio da Universal, a carcaça em concreto de mais um shopping center, uma cabeça de dinossauro acima de uma cerca, os inevitáveis embriões de loteamentos.


À beira desse projeto "adiado", uma faixa de asfalto novo em folha atravessa as areias deste que seria o Tiger Woods Resort, um complexo residencial construído em torno do primeiro campo de golfe projetado por uma celebridade. A estrada leva, através das dunas, até o que se parece com um palácio, servindo de escritório de vendas. Avançamos, impressionados pela obra, contornamos... É um cenário, que esconde pré-fabricados e que acaba dando ares de "Tintim no País dos Sovietes" a essas encenações de Dubai.


O problema é que esse cenário do emirado-espetáculo foi amplamente vendido e está fora de questão fazer o reembolso. Os lotes arenosos de Waterfront, ao lado de Palm Jebel Ali, os das futuras residências de Dubailand, várias ilhotas caríssimas do "The World", e os apartamentos das inúmeras torres em construção por toda a cidade encontraram compradores, segundo um processo inalterável de venda na planta. "Na assinatura, os compradores deviam pagar somente 10% da soma total", explica Thomas Bunker, agente imobiliário canadense da empresa Better Homes. "Depois eles corriam para revender antes do segundo pagamento, embolsando o lucro. Os apartamentos virtuais poderiam mudar cinco ou seis vezes de mãos. Os especuladores inexperientes faziam empréstimos para comprar até dez deles de uma só vez: a bolha não parava de inchar". Isso levava as construtoras a lançar cada vez mais projetos novos, em vez de começar a construir o que haviam vendido com os 10% recebidos.Então o emirado se encontra hoje estufado por uma oferta imobiliária que não corresponde a nenhuma demanda, e não somente no setor de moradia. Em 2011, com as entregas em curso, metade dos escritórios deverá estar desocupada. Para salvar os móveis, as construtoras se converteram em massa às virtudes da "consolidação". "Eles procuram convencer os proprietários que não desapareceram junto com a especulação a desistir de seus apartamentos virtuais nas torres que não têm nenhuma chance de serem construídas", explica uma especialista do mercado imobiliário local. "Em troca, eles lhes propõem, em troca de abatimentos, investir em um imóvel que têm boas chances de serem concluídos. Assim, cada um minimiza suas perdas".

Ainda que ela não diminua a debandada, essa técnica tem ao menos a vantagem de desbloquear um mercado onde os proprietários não queriam mais pagar e as empreendedoras não podiam mais terminar as obras.

No arquipélago do "The World", essa consolidação tomou a forma de um reagrupamento de ilhas que aos poucos torna os continentes irreconhecíveis. Até o arranha-céu símbolo de Burj Dubai, o mais alto e o mais caro do mundo, não escapou de alguma forma de consolidação. Em 4 de janeiro, a inauguração oficial será somente de uma das torres do buquê que compõe o conjunto, onde figuram o Hotel Armani e alguns apartamentos. A empreendedora semi-pública Emaar, que nos últimos anos entrou em uma concorrência insana com a Nakheel, salvará dessa forma a honra ao mesmo tempo em que adia os sobrecustos de sua bela obra para um pouco mais tarde.

Sentado no terraço, sobre a esplanada que avança sobre a torre-recorde, Thomas Bunker, o agente imobiliário, e dois expatriados libaneses, Elsie Marin, consultor em publicidade, e Marcel Kairallah, diretor de empresa, confessam sentir um pouco de nostalgia por esses anos de construção permanente. "Víamos a cidade se construindo ao nosso redor", eles dizem. Mas eles não lamentarão os excessos, e esperam que a consolidação sirva de "filtro" eliminando as loucuras, e conservando somente os inegáveis trunfos da cidade.

Essa qualidade de infraestrutura, esse comedimento de modos, essa mistura de populações fizeram de Dubai uma ilhota em uma região de regimes autoritários e austeridades religiosas. Muito antes que o emirado se destacasse por seus efêmeros castelos de areia nas águas do Golfo.

Tradução: Lana Lim

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pálido ponto azul

Para refletir :

Uma foto da Terra tirada pela sonda Voyager 1, em 1990, a 6,4 bilhões de km de distância.




























"That's here. That's home. That's us. On it everyone you love, everyone you know, everyone you ever heard of, every human being who ever was, lived out their lives. The aggregate of our joy and suffering, thousands of confident religions, ideologies, and economic doctrines, every hunter and forager, every hero and coward, every creator and destroyer of civilization, every king and peasant, every young couple in love, every mother and father, hopeful child, inventor and explorer, every teacher of morals, every corrupt politician, every "superstar", every "supreme leader", every saint and sinner in the history of our species lived there - on a mote of dust suspended in a sunbeam."
Carl Sagan

“Está aqui. Este é o nosso lar. Isto somos nós. Nela todos que você ama, todos que conhece, todos que você já ouviu falar, todo ser humano que já existiu e viveu suas vidas. O agregado de nossas alegrias e tristezas, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e foragido, cada herói ou covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e camponês, cada casal jovem apaixonado, cada mãe e pai, cada criança esperançosa, inventor e explorador, cada professor de moral, cada político corrupto, cada “astro”, cada “líder supremo”, cada santo e pecador na história de nossa espécie viveu aqui – em um grão de poeira suspenso num raio solar.”
Carl Sagan

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Novo Hospital da Unimed

Já está em andamento o processo de estudo de impacto de vizinhança do novo hospital geral da Unimed em Blumenau, que ficará na rua Almirante Barroso, 1159, na Vila Nova. 


A primeira parte do projeto já está em funcionamento, o pronto atendimento 24 horas, que foi inaugurado dia 23 de dezembro.


Sem dúvida é uma obra muito importante para Blumenau. A audiência pública da apresentação do projeto é dia 12 de dezembro, às 09 horas, no auditório da APAE. Após aprovado, deve ficar pronto em 24 meses. Veja as projeções : 





Observe o prédio menor (o pronto atendimento já concluído, que tem frente para a rua Almirante Barroso, próximo a entrada da rua Theodoro Holtrup) em comparação com o hospital. O estacionamento contará com 160 vagas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

40,5 º em Blumenau

Ontem (19/11/2009) tivemos o dia mais quente em Blumenau, com temperatura registrada de 40,5º no centro da cidade. Temperatura como esta não foi registrada desde 11/12/1994, quando tivemos a temperatura de 42 º.


Pergunta infantil : o que faremos quando o aquecimento global chegar de fato ?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cielo Residencial - Frechal

A Frechal lança mais um edifício no sistema construtivo TEC3, que utiliza apenas blocos de concreto para erguer a obra.

Este lançamento fica numa transversal da Rua Estanislau Schaette, próximo a sinaleira com a Rua General Osório.

O prédio terá apartamentos de 2 e 3 dormitórios, e é praticamente igual aos demais lançamentos da Frechal.

O que não consigo entender é como conseguiram liberação para erguer uma torre de 15 andares na área onde é permitido 12 pavimentos. Vai saber.

Essa obra consolida a parte alta do bairro Água Verde como destino de novos empreendimentos. Naquela região a Torresani já ergue o Residencial Riviera e a CR7 já tem erguido o Chateau La Bastide. É uma tendência. Veremos edifícios espalhados pelos bairros mais altos, livres de enchente.



Este sistema construtivo não utiliza colunas e é ecologicamente mais correto do que a construção convencional, porém tem limite de 15 pavimentos.

O problema é o design das torres, verdadeiros "blocões" quadrados, variando apenas a cor da pintura. A Frechal agora só constrói por este sistema.

Será que não tem como ousar um pouco mais no design dos edifícios ?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Portal de Treze Tílias



Lindo o portal de entrada da cidade de Treze Tílias !

E Blumenau, onde tem um portal de entrada decente para nossa cidade, que se diz turística ?

Nem um mísero portal de entrada nossa Prefeitura ou nossa Secretaria de Desenvolvimento (?) Regional conseguiu até hoje... é bem possível que os turistas ainda caiam no buraco camuflado por plantas no trevo do Sesi.

E depois querem atrair turistas pra cá.... pois sim....

Moradias

Após 1 ano da tragédia de 2008, a Prefeitura de Blumenau e a Caixa Econômica Federal assinaram dia 30/10 a ordem de serviço para a construção de 1.028 moradias definitivas, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. As unidades, destinadas aos atingidos pela tragédia de novembro passado, devem suprir a demanda das famílias que estão em complexos de moradias provisórias (cerca de 300 famílias) e ainda beneficiar os desalojados que estão na casa de amigos e parentes.

As moradias, serão destinadas a famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos atingidas pela tragédia de novembro passado e que realizaram o Cadastro Único do Cidadão Atingido. O número inicial era de 1.156 unidades, mas fechou em pouco menos, 1.028.

As outras moradias, que totalizarão as duas mil unidades previstas para construção, serão assinadas já nos próximos convênios. As empresas responsáveis pela construção (Sulbrasil, Piastra e Bairro Novo) já foram selecionadas e com a ordem de serviço estarão habilitadas para iniciar as obras.

As construções serão realizadas em cinco dos 10 terrenos adquiridos pela Prefeitura no mês de abril deste ano. Os recursos para compra dos terrenos são oriundos das doações vindas de todo país ao Fundo Estadual de Defesa Civil e foram repassados à cidade por meio do Governo do Estado.

Os terrenos selecionados para as primeiras moradias são na rua Botuverá, bairro Itoupavazinha, rua Hermann Tribess, no Tribess, rua Rudolfo Walter, na Itoupava Central e dois terrenos na rua Mathias Bornhofen, no Passo Manso.

As famílias beneficiadas poderão financiar o imóvel em até 10 anos, com prestações que não ultrapassem 10% de sua renda. Além disso, não é necessário o pagamento de parcelas antecipadas (entrada), nem pagamentos enquanto acontecem as obras.



Perspectiva das primeiras moradias

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Projeto na Rua das Palmeiras

O Grupo LN da cidade de Curitiba pretende erguer no local do antigo estádio do BEC um audacioso projeto, com um edifício comercial, um edifício residencial e um centro comercial, conforme podemos visualizar na primeira imagem de perspectiva do projeto :



Esse projeto já tem a aprovação do Patrimônio Histórico de Blumenau, e contempla também o prolongamento da rua Amazonas até a Alwin Schrader, que será executado pela LN como obra compensatória para os impactos na região.

Seria maravilhoso para a cidade se não fosse um detalhe para atravancar todo o processo de tirar aquela área hoje decrépita e decadente para uma área moderna e desenvolvida : uma ladainha judicial !

A LN arrematou a área do estádio do BEC legalmente. Quando ela finalmente apresenta um projeto decente para a região, vem a Secretaria de Desenvolvimento Regional (que de desenvolvimento para mim não tem nada) e "lembra" que parte do estádio foi doado pelo governo estadual para erguer o estádio. Agora tentam judicialmente retomar a área. Pergunto : só agora ?? Por que não impediram o leilão ? Porque agora tem um projeto bom para a região e vai ter dinheiro na jogada ??

E o pior : a SDR vem com a conversa fiada de devolver a área para a população da cidade e fazer um parque. BALELA pura !!!!!

Digo uma coisa : se afugentarem a LN de Blumenau, aquela área estará condenada para sempre !! Nem a SDR nem a Prefeitura vão reformar e fazer parque algum naquele lugar. O lugar vai continuar decrépito e moribundo por mais 50 anos !!!

Definitivamente, alguém precisa desenterrar a caveira de burro que tem naquele lugar ! Nada dá certo naquela região : vide o exemplo do edifício América e agora o imbróglio do estádio do BEC.

Blumenau não merece. Blumenau não precisa de incompetentes na SDR para espantar investimentos e desenvolvimento para nossa cidade. Política e desenvolvimento são antônimos, e isso ficou mais do que comprovado agora.

Tomem vergonha na cara, bando de incompetentes !!!

Pronto, falei !

Edifícios Angra dos Reis e Cabo Frio - Torresani

Ainda na linha de lançamentos habitacionais na cidade, a Torresani lança na Vila Nova, bem no final da rua Casemiro de Abreu (rua da Apae) os edifícios Angra dos Reis e Cabo Frio. Apesar de idênticos, eles tem condomínios separados, e possuem salão de festas, fitness e piscina independentes para cada bloco.

Tem opções de apartamentos de 3 suítes, 3 quartos com 1 suíte e 2 dormitórios. Além das coberturas duplex com piscina individual.

Sem dúvida um belo projeto. Vai revitalizar o final da rua da Apae. Note que a construtora fará uma rótula e reurbanização no final da rua. A Vila Nova está com belos projetos.








Edifício Campo Bello - Speranzini

A Construtora Speranzini lança mais um empreendimento no bairro Itoupava Norte. Particularmente achei o empreendimento muito interessante, e confirma a vocação da região norte da cidade para novos projetos.

Aquela região da Itoupava Norte poderia tranquilamente ter limite de altura liberado. Esta obra é um exemplo, pois fica num terreno grande na rua Siderópolis, e poderia ter uns 25 andares. Hoje ela ficou limitada pelo Plano Diretor atual, de apenas 12 andares.


Vão ser todos apartamentos de 3 suítes, 4 apartamentos por andar. A planta é interessante :


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Shopping Park Europeu

É animador ver que o projeto do Shopping Park Europeu está em andamento. O terreno na via expressa está cercado, e os projetos de Estudo de Impacto de Vizinhança estão a pleno vapor na Prefeitura. Tomara que as alterações no Plano Diretor que são necessárias para a viabilidade da construção sejam votadas logo.

O novo projeto ficou lindo, conforme perspectivas abaixo :




Para o Shopping Park Europeu serão 196 lojas satélites, 17 opções de alimentação e 2 restaurantes, 12 mega lojas, 6 lojas âncoras (sendo que no projeto atual, o hipermercado, está incluso como âncora), 5 salas de cinema, playground, e 2.089 vagas de estacionamento, sendo que 1.152 serão no subsolo, 88 no térreo (vagas descobertas), 414 no 4º.pavimento, e 435 no 5º. pavimento (vagas descobertas).
O imóvel de implantação é o mesmo com área documental de 40.936,56 m², localizado na Itoupava Norte, Rua Vereador Hebert Schweigert – Marginal da Via Expressa.

Se tudo der certo, ele será aberto para o público no segundo semestre de 2011. Vai bater de frente com o Blumenau Norte Shopping, que tem previsão de abertura para Abril de 2011.

Será que vai ter tanto lojista para tanta loja nova ? Concorrer com o Grupo Almeida Júnior é sempre complicado. Pessoalmente torço para o sucesso de ambos ! Mais empregos, mais qualidade de vida !

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Plano Diretor de Blumenau


De acordo com a última audiência pública realizada pela Prefeitura de Blumenau sobre as alterações das diretizes de ocupação do solo em Blumenau, no dia 14 de outubro, pode-se chegar a algumas conclusões :

1) Blumenau vai modernizar seu plano diretor de ocupações, até de forma radical, em parte provocada pelas catástrofes de novembro de 2008;

2) O crescimento vai ser definitivamente direcionado para o norte;

3) Cai o limite de altura dos prédios da cidade, até então limitado em 15 andares. Esse é um ponto no qual representa a maior queda de paradigma. Se os recuos permitirem, nada impede que se construam edifícios de 25, 35 ou 40 andares na cidade. Quanto maiores os terrenos, mais alto pode-se construir. Isso é muito positivo, pois na região norte estão os maiores terrenos, e veremos arranha-céus na Itoupava Central, Passo Manso, Badenfurt, Itoupava Norte. Definitivamente Blumenau caminha para ser uma metrópole. Vai atrair muitas construtoras fortes da região sul, e quem sabe, até do sudeste. Quanto mais concorrência, preços mais justos na área imobiliária.

Espero que essas alterações sejam logo sancionadas. Precisamos crescer mais !