quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Blumenau planeja soluções para a mobilidade urbana

Foto : Marcelo Martins
O prefeito Napoleão Bernardes recebeu a visita do especialista em transportes do BID, Paulo Carvalho, que autorizou a prefeitura a tocar em frente o projeto da Via Marginal do Ribeirão Garcia, que deve ser incluído como contrapartida do Programa de Financiamento. A medida dá continuidade ao processo do Programa BID de Melhoria e Ampliação do Sistema de Transporte Urbano de Blumenau, coordenado pelas secretarias de Planejamento, Gestão Governamental, Obras e Seterb.
Participaram da recepção ao representante do BID, os secretários de Planejamento, Alexandre Gevaerd, de Gestão Governamental, Paulo Costa, e de Obras e Serviços Urbanos, Paulo França, além de representantes da APPE, empresa consultora.
Essa será a primeira etapa do projeto BID naquele corredor, com Estudo Funcional da rua Amazonas com a Via Marginal e corredor de ônibus em forma de binário. A Prefeitura está em vias de definir a empresa responsável pelo projeto. Para o Secretário de Planejamento, Alexandre Gevaerd, o Corredor Sul é de fundamental importância para dar continuidade ao Plano de Mobilidade do Município, viabilizando a integração do Terminal Garcia com o Terminal Fonte. Também integra o projeto BID naquele corredor, a construção de cinco pontes entre as ruas Hermann Huscher e Amazonas.
Paralelamente, a Prefeitura está formalizando junto à Caixa Econômica Federal, o Programa Federal PAC 2 Mobilidade Médias Cidades, cuja obra principal é o Corredor Sul, que engloba a Marginal do Ribeirão Garcia, a duplicação de trecho da Hermann Huscher - entre a Alameda Rio Branco e a rua Gertrud Metzger, e ainda, a implantação de ciclovias e abrigos de ônibus. A Via Marginal do Ribeirão Garcia integra o Plano Diretor de Blumenau desde 1996. O contrato do PAC 2 deverá ser assinado até o dia 30 de outubro, sendo que o projeto preliminar da Via Marginal deverá ser apresentado até março de 2014, para posterior licenciamento ambiental e projeto executivo. O custo total aproximado da Via Marginal – sem as desapropriações - é de R$ 38 milhões. Todo esse processo de licenciamento está sendo acompanhado pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), para verificação do impacto ambiental na região. O conceito do projeto da Via Marginal foi apresentado em reunião, no mês de julho, para o Conselho do Meio Ambiente, que avaliou positivamente a proposta.
Para viabilizar a integração com o Sistema Viário Estrutural da cidade, o Corredor Sul, principal componente do Programa PAC, passou a ter importância ainda maior com o estabelecimento, em 2013, do projeto da Nova Ponte Centro x Ponta Aguda e a mobilização em torno do resgate do projeto de pavimentação da Rodovia SC 420 Blumenau x Gaspar Alto x Guabiruba, que irão induzir maior tráfego de passagem pelo Corredor Sul.

Corredor Sul vai melhorar o transporte na região
O início do projeto da Via Marginal está previsto na rua Sete de Setembro, em frente ao Angeloni, onde se prospecta um cruzamento em desnível, e termina no final da rua Amazonas, nas imediações da Coteminas, com extensão aproximada de 5,3 km.
Os objetivos do projeto da Via Marginal são o de aumentar a capacidade viária do Corredor Estrutural Sul - fazendo um binário com a rua Amazonas, com corredor de ônibus nas duas vias, ciclovia, passeios humanizados e um parque linear ao longo do ribeirão - para lazer, visando a mobilidade urbana, proteção das margens, acessibilidade e integração da população com a natureza, além de aumento da consciência ambiental.
Gevaerd explica que Blumenau pode dar exemplo ao Estado, de como se pode implantar uma via próxima a um ribeirão, respeitando o meio ambiente, criando um corredor de mobilidade e áreas de lazer. Para o secretário de Planejamento, o local deve se tornar o novo point do Garcia, para caminhadas e convivência.

Fonte : Prefeitura de Blumenau

Quando a esmola é demais, é lógico que a gente desconfia. Ainda mais vindo do site da Prefeitura. E que mal me pergunte: cadê o prolongamento da rua Humberto de Campos ? Obra fundamental que "sumiu", ninguém mais sabe em que pé está, nem quando começa. Como acreditar em novos projetos em outras áreas ?

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