segunda-feira, 25 de junho de 2012

As 12 falhas construtivas mais comuns


Li no Blog do Oswaldo Segundo Arquitetos, muito interessante. São as 12 falhas construtivas mais comuns, segundo a ABMH-MG :

Revestimentos dos pilotis e fachadas
Descolamento de pastilhas, rachaduras, falta de juntas de dilatação, acabamento sem padronização (tons diferentes), material de acabamento de qualidade inferior ou aplicado com má técnica, entre outros.  

Infiltrações
Vão desde a garagem até a cobertura do prédio, sobretudo pela falta de aplicação de material impermeabilizante adequado. Rachaduras são causas preocupantes, pois, além de conduzir a água ao interior da edificação, podem atacar a estrutura do prédio.

Pintura de baixa qualidade
São aplicadas sobre massas de parede inadequadas ou mesmo sobre reboco fraco. O reboco fraco também impossibilita a adequada fixação de buchas e parafusos.

Má fixação de forros de gesso
Muitas vezes cedem em determinados pontos ou apresentam ondulações, sem contar o mau acabamento nas extremidades.

Rachaduras
Podem ser resultado tanto de um simples mau acabamento, com aplicação de materiais inadequados, como também de um perigoso trabalho da estrutura do prédio, cuja causa tem que ser definida por técnico especializado.

Acabamentos de pisos e paredes
Caimentos de água para o lado contrário do ralo, cerâmicas se soltando, quebradas, assentadas tortas e/ou desniveladas, rejuntamentos soltando ou encardidos permitindo infiltrações, bem como aplicação de material de baixa qualidade e acabamentos pobres. há ainda casos de paredes tortas ou fora de esquadro, muitas vezes apresentando trincas ou rachaduras.

Distribuição de energia elétrica
Muitas vezes deficiente em função da utilização de fiação inadequada para o consumo médio do tipo de apartamento (cálculos técnicos apontam essas necessidades exigidas legalmente), o que ocasiona a queima constante de lâmpadas e equipamentos eletroeletrônicos.

Área menor que a prometida ou exigida legalmente
A área do apartamento como um todo é muitas vezes menor do que diz o contrato, assim como aquela mínima exigida para os cômodos. Muitos outros problemas são detectados com tamanhos mínimos de quarto de empregada, cozinha e áreas de serviço, ou mesmo larguras mínimas desses e outros cômodos.

Vagas de garagem
Quando não localizadas em área pública, ensejando o direito de devolução da parte do preço relativa à sua compra, costumam apresentar tamanho menor que o exigido legalmente, isto é, 2,4 m de largura por 5 m de comprimento, completamente livres. há casos em que a faixa de rolamento da garagem apresenta largura inferior a 4,5 m, dificultando manobras.

Escadas e portas corta-fogo
Quando não insuficientes quanto à qualidade e tempo em que suportam fogo sem se desintegrarem, guardam, por traz de si, escadaria inadequada - sem corrimão, piso ou fitas antiderrapantes e luz automática de emergência - o que, na maioria dos casos, pode ser exigido da construtora.

Medidores de gás
Gasômetros instalados diante das portas de saída do apartamento e com fácil acesso a crianças. Com isso, há risco de fogo e explosões, o que pode impedir a saída de pessoas do apartamento. há ainda a falta de ventilação para o caso de vazamento.

"Vazamento" acústico
Ruídos que vêm do vizinho, seja pela coluna de ventilação dos banheiros, seja através das próprias paredes, piso ou teto.  


A matéria completa pode ser encontrada na edição 130 da Revista Construção Mercado. A reportagem é de Ana Paula Rocha.
Fonte: Melz Assessoria de Imprensa - OSA

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