terça-feira, 1 de setembro de 2015

Evolução, sem dúvida !

Skyline a partir da rua Araranguá. Foto : Gilmar de Souza / ClicRBS
O intrépido repórter fotográfico Gilmar de Souza subiu o morro da Rua Araranguá para fazer um registro emblemático.

Nele, o Centro de Blumenau, o bairro Victor Konder e parte do bairro Itoupava Seca estão entre os edifícios mais altos da cidade, ainda em construção. Mostra claramente a quebra de um padrão que era adotado nas edificações da cidade.

Para alguns é aberração. Para outros, evolução. A mim parece desnecessário. Com qual grupo você se identifica?

Fonte : Blog do Pancho

Linda imagem ! Os edifícios acima de 30 pavimentos serão exceções em Blumenau e na minha opinião agregam no skyline da cidade.

Nos anos 60 também houve fuzuê quando começaram a construção dos primeiros edifícios de 16 pavimentos. Diziam os profetas do apocalipse que o edifício Catarinense cairia dentro do Rio Itajaí-Açú e que era o fim da cidade com as novas construções. Não foi o que aconteceu, foi ? Quem sempre se omitiu a criar infraestrutura necessária (transporte público e novas vias) foi o poder público, que demorou a atualizar o plano diretor o qual permitia a construção de prédios colados um nos outros, sem recuo e podendo concretar 100% do terreno. Pelo menos em 2010 corrigiram isso.

Blumenau vista do sul para noroeste. Foto : Gilmar de Souza

Um comentário:

Matt disse...

Posso dizer que já fiz parte do grupo de pessoas que é fascinada por edifícios altos, e em parte, ainda sou, mas em pouquíssimos casos. Hoje vejo que Blumenau poderia ter um conceito completamente diferente em termos de urbanismo e planejamento. A cidade poderia ter sido pensada para as pessoas, para a vida na cidade. A partir do momento que você se afasta da rua (mesmo que seja por altura), você está se desconectando da cidade, o que não deveria acontecer, afinal de contas a cidade deveria ser um local agradável, que chamasse as pessoas para trazer vida e dar vida a elas de volta. Pensando assim, as edificações não deveriam ser altas, além de sobrecarregar o fluxo de carros, afasta as pessoas. O que eu acredito que viria a ser um conceito mais adequado seria o megaprojeto da Pedra Branca, em Palhoça. Um local totalmente pensado para as pessoas. Os prédios para as ruas, e as ruas para as pessoas. É o que eu penso. Além disso, com construções muito altas e adensadas, perde-se aquelas vistas de nascer-do-sol/pôr-do-sol, sol, e ventilação, e sensação de liberdade, a partir do momento em que se tem um corredor de edifícios, você parece estar sendo engolido... Bem, falei demais, mas ta aí minha opinião.