Edifício Cristal fica no bairro Itoupava Norte |
Logo na entrada do edifício o visitante se depara com uma pequena cascata. O arquiteto Jonatan Welter, do escritório Volkmann Arquitetura, responsável pelo planejamento do prédio, adianta que até mesmo a água que corre ali é reaproveitada da chuva. Como esta água captada não é própria para o consumo, o que vai para as torneiras do banheiro e da cozinha é fornecido pelo Samae, correspondendo a 40% do uso total.
– É impossível faltar água no prédio – garante Welter.
Cisternas ficam no topo do edifício. Foto : Rafaela Martins (Agencia RBS) |
Para que a estrutura funcione, a laje foi impermeabilizada e recebeu isolamento. A água que cai na cobertura escorre para os ralos e desce para uma cisterna no subsolo. Ela funciona como auxiliar de uma caixa d’água de 17 mil litros situada na cobertura. Quando uma está mais vazia, a outra fornece água até o nível se normalizar. Segundo Welter, apenas 15% da água que cai no terreno não é captada. A cobertura do primeiro piso também conta com ralos que ajudam na captação.
O arquiteto explica que, como as duas caixas são feitas em concreto (mais resistente aos vazamentos), por causa do peso uma delas teve de ficar no subsolo. Depois de armazenada nas cisternas, a água da chuva é usada nos vasos sanitários, jardins, calçadas e garagem, que são os locais do prédio. Com térreo, sete andares e três banheiros por pavimento, o prédio abriga cerca de 150 pessoas.
– O custo que temos com a água é pequeno, inclusive porque, por ser um prédio comercial, o consumo não é tão grande. Vale a pena este tipo de investimento – afirma o contador Thiago José Gonçalves, um dos donos do Edifício Cristal.
Texto : Willian Reis
Fonte : Jornal de Santa Catarina
Nenhum comentário:
Postar um comentário