terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Nova opção para a Ponte do Centro

Projeto vencedor ligando a rua Rodolfo Freygang a rua Chile
Ponto polêmico das discussões durante a campanha eleitoral, em outubro passado, a localização da nova Ponte do Centro já tem prazo para ser definida. Em 45 dias, a prefeitura pretende bater o martelo sobre o local que receberá a estrutura para ligar a região central ao Bairro Ponta Aguda. Apesar de o secretário de Planejamento Urbano, Alexandre Gevaerd, manter cautela, a hipótese escolhida e defendida pelo ex-prefeito João Paulo Kleinübing, entre as ruas Rodolfo Freygang e Chile, está praticamente descartada pela equipe de Napoleão Bernardes.
Além da opção apontada por Napoleão durante a campanha, que inicia na Rua das Palmeiras e vai até a Avenida Brasil, a Secretaria de Planejamento Urbano trabalha agora em uma terceira alternativa. Até 18 de janeiro, Gevaerd pretende concluir os estudos de viabilidade de instalação da nova ponte entre as ruas Alwin Schrader e Paraguai, ao lado do restaurante Moinho do Vale.
A possibilidade foi trazida à tona pelo próprio secretário, que teve uma conversa prévia com o atual prefeito sobre essa hipótese. No dia 18, Gevaerd apresentará levantamento ao Comitê de Gestão de Apoio às Políticas Públicas, montado no começo deste mês. A ligação a partir da Alwin Schrader é uma das seis estudadas desde 2003 dentro da prefeitura. Com a escolha da opção que inicia na Rodolfo Freygang pelo governo de Kleinübing, porém, ela foi deixada de lado.
Na ideia apontada por Napoleão, com início na Rua das Palmeiras, as obras iriam confrontar com a desapropriação do Edifício América, envolvido em um imbróglio judicial, o que enfraquece a proposta. Segundo Gevaerd, a alternativa da Alwin Schrader evitaria o trânsito da Avenida Beira-Rio e traria benefícios aos motoristas que fazem o trajeto Garcia-Ponta Aguda. Os casarões históricos existentes no fim da Alwin Schrader serão mantidos, pois a ponte desviaria para o lado direito, na entrada da Rua Itajaí.
– Na Alwin Schrader, conseguimos evitar uma obra que altere o Centro Histórico e vamos dar fluxo ao trânsito. Mesmo assim, a Alwin tem também suas desvantagens, que precisam ser levadas em consideração, como o impacto direto nas ruas da Ponta Aguda, com mudança de zoneamento e desapropriações – contrapõe.
Os estudos das ruas das Palmeiras e Alwin Schrader ainda passarão por uma audiência pública. Por fim, a prefeitura comunicará ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que já disponibilizou financiamento de R$ 27,5 milhões para a obra, sobre a alteração no projeto. A intenção de Napoleão é iniciar a construção da nova ponte ainda em 2013.

Pela nova proposta, a ponte passará do lado esquerdo do Moinho do Vale. Foto : Jandyr Nascimento
Fonte : Jornal de Santa Catarina

Projeto vencedor da passarela ligando a Prainha a rua Itajaí
Passarela até a Prainha deve ser descartada
O projeto desenvolvido na gestão de João Paulo Kleinübing, além da ponte entre as ruas Rodolfo Freygang e Chile, inclui uma passarela para ligação da Rua Itajaí à Prainha. O projeto arquitetônico das duas estruturas foi desenvolvido pelo Estúdio América de Arquitetura, que venceu o concurso nacional feito para a escolha das melhores propostas. Para evitar um desgaste com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), que participou da organização do concurso, o secretário Alexandre Gevaerd pretende buscar, junto à diretoria do IAB, uma solução ao projeto vencedor, caso a ponte não seja feita conforme a proposta inicial.
A tendência, se forem escolhidas as opções das ruas Alwin Schrader ou das Palmeiras, é que o projeto vencedor do concurso seja deixado de lado. Nem mesmo a passarela que iria até a Prainha sairá do papel. A ideia da prefeitura é dar espaço a ciclistas e pedestres na mesma ponte usada pelos veículos. Para desenvolver novas hipóteses arquitetônicas, Gevaerd se reunirá até o dia 18 com projetistas da região.
– Queremos levar um processo de forma respeitosa para definir o melhor a ser feito. Vamos ouvir todos os envolvidos antes de tomar qualquer decisão – compromete-se o secretário.
A reportagem do Santa tentou contato com os profissionais responsáveis pelo projeto vencedor, mas não obteve resposta até ontem.

Reportagem : Anderson Silva
Fonte : Jornal de Santa Catarina

Na minha opinião querem decidir as coisas muito rápido e vão criar novos pontos de congestionamento em um local que o trânsito já é complicado.
Se a nova ponte sair da rua Alwin Schrader como foi proposto nesta terceira opção, vão colocar mais um semáforo para parar o fluxo que vem da rua Itajaí ? Ou vão construir um viaduto para que o trânsito da rua Itajaí não seja afetado pelo fluxo que vai usar a ponte ?
Se vão mudar o projeto inicial, que concentrem esforços jurídicos em demolir o edifício América e que liguem a rua das Palmeiras à Avenida Brasil. Teremos como consequência a extinção da prainha e o antigo porto da cidade.
Neste momento sou a favor da manutenção do projeto inicial, para que se pense com cuidado em uma intervenção junto ao centro histórico.

5 comentários:

Paulo Almeida Reis disse...

Concordo contigo Charles, não me agrada em nada transformar a prainha em ponto de encontro para traficantes e usuários de drogas, sem falar que abaixo de ponte é brejo e acabaria com o projeto de reurbanização da prainha e margem esquerda. Ponto negativíssimo do novo governo esta proposta... Estou lamentando...

Anônimo disse...

Uma ideia quase insana, na minha opinião, Prainha, Moinho ou AABB, ao menos dois destes lugeres serão diretamente afetados, fora a vista do morro do Aipim, que será prejudicada.

Anônimo disse...

Vou criar uma nova. Acho a ponte, na verdade as 3 propostas, desnecessárias. No que eu percebo, há um estrangulamento não no sentido norte-sul ou vice-versa, mas leste-oeste. Então, uma nova ponte faria mais sentido se cortasse a ponta-aguda diretamente para o Boa-Vista, tirando a necessidade de quem entra na cidade pela entrada Leste (gaspar) para os demais bairros sem ter de cortar pelo centro, cuja avenida martin luther está trancada.

Paulo Almeida Reis disse...

Poderiam manter a ponte no local original e com o orçamento a mais que o novo local irá gerar poderia ser utilizado para fazer uma ponte, mais simples, um pouco a diante da 3 opção, ligando a Rua Itajaí até o prolongamento da Rua Chile. É uma idéia. Outra idéia muito bacana seria dar uma melhorada naquela absurda rua depois da Ponte de Ferro e o Túnel, GENTE! é centro histórico TAMBÉM! e está muito desvalorizado, casas com porta de entrada na rua, você esbarra com o carro na campainha dessas casas, que convenhamos, não são um primor...

André Silva disse...

Bom, quem é contra a ponte neste local porque ela "iria" estragar o cartão postal da curva do rio, não deve se lembrar que ali, no mesmo local, estava projetado uma passarela exclusiva para ciclistas e pedestres, de tamanho faraônico. Gostaria que me respondessem, porque a passarela podia, e a ponte (muito menor e mais discreta), não pode? Conseguem me explicar?

E ainda, qual a diferença dos 17 mil carros chegando pela Rua Paraguai ou pela Av. Brasil (Ponte da Rua Chile) ? Na ponta aguda, nenhuma diferença, agora para quem precisa percorrer TODA a Beira-Rio para atravessar a ponte, esses sism terão uma grande diferença.

Portanto as duas desculpas esfarrapadas que a turmo do contra defende, já não assustam mais. Próxima desculpa, por favor.