quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Construtora Hahne investe em redução de entulho



Sistemas construtivos diferenciados ganham espaço no setor de engenharia civil. Novas técnicas asseguram otimização de matéria-prima contribuindo, assim, com a sustentabilidade do planeta. Tendência na Europa, o sistema apresentado no Norte de Santa Catarina foca no desenvolvimento de projetos cada vez mais seguros, na redução do prazo de entrega e na diminuição do impacto ambiental. As estruturas de concreto adaptáveis a qualquer tipo de edificação podem ser vistas no prédio da IAB que está sendo construído na Rua Blumenau, Bairro América. 


Com cerca de 8 mil metros quadrados de área e finalização prevista para junho de 2012, o edifício tem oito pavimentos e altura total de mais de 32 metros. O projeto e execução são responsabilidade da Construtora Hahne. O engenheiro responsável, Rui Hahne, equipara a novidade ao esqueleto de um pássaro. “Eles conseguem voar porque os ossos têm uma casca extremamente dura, mas não são maciços. O peso do osso é otimizado e, ao mesmo tempo, a estrutura é estável”, pontua. As lajes de concreto feitas pela Hahne são calculadas de forma a evitar a utilização de material com peso desnecessário. “Utilizamos somente o volume necessário de concreto e aço. Depois a laje é preenchida com isopor feito de material reciclável”, complementa o engenheiro.  


O dimensionamento das placas é feito usando armadura em duas direções apoiada diretamente sobre os pilares. Esse conceito estrutural elimina as vigas e torna a estrutura mais leve e estável. O preenchimento é feito com o poliestireno expandido em regiões de esforço nulo reduzindo o peso sem alteração da rigidez adequada. 


O sistema de formas próprio da Hahne assegura uma laje nivelada, sem necessidade de se fazer um contrapiso para receber material de acabamento. A Hahne desenvolveu um piso monolítico de base cimentícia que é executado simultaneamente à concretagem da laje. Dessa forma, o piso faz parte da estrutura da obra, é único, sem emendas, impermeável e de elevada resistência mecânica. 


Outros edifícios já utilizam esse novo sistema construtivo


Sob essa mesma tecnologia, já foram construídos o edifício industrial e silos da Bunge Alimentos, em Ponta Grossa (PR), além dos complexos industriais da Malwee Malhas, LMG Roupas e Duas Rodas Industrial, em Jaraguá do Sul. Em termos gerais, as vantagens vão desde a redução de até 35% do peso da estrutura e 40% menos vigas até a maior liberdade para a concepção arquitetônica. Também vale destacar os grandes espaços, com modulações de até 15m x 15m. Tem ainda a elegância estética e a redução da altura entre o chão e o teto. 


“O método traz várias inovações. Como é feito de cima para baixo, com a fundação e pilares pré-moldados montados, faz-se inicialmente a laje plana da cobertura. Na sequência são feitas as demais lajes até chegar ao piso térreo”, conta o engenheiro Rui Hahne. Além de agilizar o cronograma da obra, esse processo evita o transito nas áreas já finalizadas, reduzindo os riscos de danos aos locais já prontos.


Fonte : material de divulgação

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